quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Ano Novo e morte... Que porcaria de texto é esse?

"Eu me sinto como um brinde numa caixa de guloseimas com a mão de Deus tentando me alcançar." (Larry Norman, cantor gospel, um dia antes de morrer, após meses de tratamento)

Eu li essa frase hoje e achei o máximo. Realmente me impactou muito. Fez com que eu me lembrasse de coisas... E me pus a pensar... E digitar...
Estamos a três dias do Ano Novo. Muita gente comprando roupa branca, fazendo planos de descer para a praia pra pular ondas e blá blá blá, desenvolvendo suas listas de resoluções para o próximo ano (que normalmente são as mesmas do ano anterior - santa disciplina, Batman!). Mas ninguém pensa em morte.

CREDO, você pode estar pensando. Quem pensaria em morte às vésperas de um novo ano, com todo o seu ar de mudança e esperança de uma vida melhor? Todo mundo doido pra jogar o calendário de 2010 fora, simbolizando um período que fica pra trás, com as dificuldades, maus momentos, tristezas, esperando que 2011 seja melhor... E vem alguém falar de morte?

Acredite, respondo eu, morte tem a ver com isso: mudança e esperança de uma vida melhor. O problema é que não enxergamos isso...

Nós, cristãos, conversamos sobre muita coisa. Novelas, filmes, dia a dia, trabalho, até mesmo Bíblia (alguns, não todos, infelizmente). Mas sobre uma coisa não falamos: morte. Engraçado que sabemos que é “a única certeza dessa vida”: que todos vamos morrer. Só que, hoje em dia, essa frase só é falada nos filmes, quando o avião está com problemas na turbina e até o piloto já largou mão de tudo...

A verdade é que, mais cedo ou mais tarde, essas mãos que agora digitam vão estar paradas, num caixão ou transformadas em cinzas. Ainda não decidi. Só sei que elas não se mexerão mais. Para muitas pessoas isso pode parecer um pensamento suicida, outras podem achar que é o início de uma crise depressiva. Mas não. Não mesmo. Falar da morte, para o cristão, é como comentar sobre comprar a passagem para casa após uma longa viagem. Por mais divertida que tenha sido a estadia, “não há lugar como o nosso lar”, como disse Dorothy, no Mágico de Oz.

Estaremos voltando para o nosso lar, sabendo que encontraremos o Pai com os braços abertos, morrendo de saudade.

O mundo vive com medo da morte por não saber o que acontecerá após fechar os olhos pela última vez. Não é o medo da doença, muitos preferem continuar sofrendo, ao invés de enfrentar o desconhecido. Mas só é desconhecido para os que não acreditam que Deus Pai preparou lugar para os filhos. Acha que quarto com TV LCD é coisa boa? Você nem faz idéia do que Deus tem preparado para nós. E o que é? Eu também não sei. O fato de ser cristã não me transforma no Google, que tem resposta pra tudo. E reconhecer isso me coloca no meu lugar e me impede de tentar ficar no de Deus. Mas confio Nele, porque Sua Palavra me diz:

"Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que o amam.”

(1 Carta aos Coríntios 2.9 )

Acredito que o medo da morte vem do fato da pessoa escolher seu próprio caminho a Deus ao longo da vida e perceber que, no fim das contas e da vida, não tem tanta certeza assim de sua escolha.
Por isso temos Jesus.
Se um menino leva um amigo para casa, seu pai, ao perceber a relação de amor e amizade entre os dois, vai convidá-lo a entrar e tratá-lo muito bem, por causa de seu filho, certo? Com Deus é a mesma coisa. Por andarmos com Cristo, o Pai nos recebe com amor, da mesma maneira que ama o Filho.



Mas o que fazer se alguém chega empurrando o filho pro lado, sem querer papo com ele, dizendo que ele nem é grande coisa? Ignorando-o como morador da casa e herdeiro do dono? Qual seria reação do pai? Sim, com Deus também é a mesma coisa. Não tem como o Pai aceitar com amor aqueles que ignoram seu filho. Não tem como entrar em Sua Casa sem ser com e através Seu Filho. Não depois Dele ter passado pela cruz. A chave da casa está com Ele. Não está com outros homens. Com filosofias. Com rituais. Com conhecimento. Com sacrifícios. Apenas com o Filho.
Por isso a Escritura nos ensina que “...a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome...”
(João 1.12)
Agora a pergunta valendo o prêmio máximo: a qual nome você acha que o apóstolo está se referindo?
Precisa de uma dica?
Duvido, você mesmo já sabe a resposta...

Meu desejo é que em 2011 você conheça o Filho.

Que você brinque, converse, estude, trabalhe, passeie com Ele. Que a amizade entre vocês dois cresça a cada dia. E, se de repente, de uma hora para outra, for convidado a ir à Sua Casa, possa ir com a sensação de voltar para um gostoso lugar já conhecido.
Sabendo qual o nosso destino, a viagem, por mais longa, desanimadora e triste que seja, vale a pena. Torna-se suportável e até mesmo prazerosa, com um grande, maravilhoso, aconchegante e amoroso desfecho.

Um grande abraço a todos e que Deus os abençoe, não só em 2011, mas em todos os dias, em nome do Filho, Jesus!


Marielen

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O que tem faltado no Natal

Agora são 22:24h do dia 24 de dezembro. Estou pensando em que? Claro, Natal.
Pensando nos votos de amor e felicidade, paz e união que recebi durante essa semana.
Na maioria deles Jesus não apareceu.
Mas pasmem, muito desses eram de cristãos!
Essa coisa de mensagem de Natal ecumênica me irrita. É como se fossem na minha casa, no meu aniversário e não me dessem parabéns porque um penetra na minha festa não gosta de mim.
Quando foi que deixamos de celebrar o perdão aos homens, através do Filho de Deus? Que a mensagem de volta a Deus se tornou vergonhosa? Que para sermos aceitos deixamos de falar o nome de Jesus, mas nos denominamos cristãos assim mesmo?

JESUS, SEJA O CENTRO DO MEU NATAL!
OBRIGADA PELA HONRA DE TE CONHECER!



Marielen




quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Que tipo de animal?

Alguns membros de igreja empacam como uma mula no que diz respeito à obra do Senhor, mas, são astutos como uma raposa quando tratam de seus próprios negócios; apressam-se como uma abelha para espalhar as fofocas mais recentes, mas, mostram-se quietos como um rato na divulgação do Evangelho de Jesus Cristo. Muitos são cegos como morcegos, não enxergando as necessidades do próximo, mas têm olhos de falcão para ver as falhas de alguns. Alguns são ansiosos como um castor sobre um churrasco, mas, preguiçosos como um cachorro em relação às reuniões de oração. Alguns rugem como um leão quando as coisas não lhes agradam, mas, são dóceis como um cordeiro quando precisam do pastor da igreja. Alguns são tão ruidosos como uma maritaca quando solicitam ajuda da igreja, mas, tímidos como um gatinho para conversar com o perdido e lentos como um caracol na visita aos desanimados e enfermos. Muitos são como corujas nas noites de sábado, mas, como percevejos nas manhãs antes dos cultos nos fins de semana e escassos como os dentes da galinha nas aulas de estudo bíblico.

O nosso texto brinca com os nomes de alguns animais, mas expressa uma realidade que existe em nossas igrejas. Parecemos membros de um clube que se reúnem, como uma rotina, em um determinado lugar no final de semana, para cantar, colocar os papos em dia e voltar para casa com a certeza de que cumpriu o seu dever religioso diante de Deus. Mas será que isso que fazemos se chama "servir ao Senhor"? Será que o fato de irmos à igreja mantém a nossa luz acesa e brilhante? Será que temos plena convicção de que Deus se agrada de nós e nos espera de braços abertos para com Ele estar por toda a eternidade?
Mais do que colocar uma roupa bonita e rumar para o templo nos finais de semana, o Senhor espera que compreendamos que fomos salvos e separados para ser uma bênção em Suas mãos, para testificar ao incrédulo das Suas maravilhas, para transformar o ambiente de um mundo tenebroso com o propósito de mostrar a todos que estão ao nosso redor, que Jesus Cristo é o Caminho, a Verdade e a Vida.
Nós somos muito mais do que os bichos de nossa ilustração -- somos os filhos amados de Deus, herdeiros do Céu de glória.

de Paulo Roberto Barbosa
www.iluminalma.com

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Filtro solar

Ótimo resumo de vida...

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Espelhinhos

"Pois, que grande nação tem um Deus tão próximo como o SENHOR, o nosso Deus, sempre que o invocamos?" Deuteronômio 4:7

O que Moisés estava dizendo é que as outras nações poderiam ter de tudo, mas não tinham um Deus como o nosso Deus - um Deus próximo que atende o nosso clamor. Isto é demasiadamente grande para nossa pobre mente entender. Como nossa pobre alma valoriza coisas materiais, coisas terrenas que são vazias em si mesmo e esquecemo-nos de quão precioso tesouro carregamos em nossos vasos de barro.

Davi sabia disto quando brada "O SENHOR ouvirá quando eu clamar a ele!" (Sl4:3b) - ele sabia que sua força não estava na espada ou em sua inteligência, mas em seu clamor. Ele me ouvirá! Que nossa alma possa descansar em tal afirmação! Aconteça o que acontecer pode desabar o mundo, que não entrarei em desespero, apenas clamarei e Ele me ouvirá.

Satanás sabe disto. O inimigo de nossas almas sabe o estrago que pode ser feito em seu reino se tão somente clamarmos a Deus. O nosso tempo é algo precioso e só temos três coisas a fazer com ele, a saber: gastar, administrar ou investir. Investir nosso tempo para buscar um relacionamento com Deus faz toda a diferença. Não sabemos o valor que existe nesta questão, mas Satanás sabe e assim como ele veio para roubar, matar e destruir, rouba-nos nosso tempo colocando diante de nossos olhos toda sorte de entretenimento para nos distrair e tomar um bem valiosíssimo que é nosso tempo para com Deus. Poderíamos enumerar várias distrações mas citarei apenas uma dela para reflexão de como nosso tempo é tomado - a televisão.

Assim como os portugueses chegaram no Brasil e trocavam "cacarecos" pelo ouro dos índios, assim é Satanás. Os índios não tinham noção de valor daquilo que tinham em mãos e entregavam contentes, ficando com espelhinhos e outros cacarecos; pensando estar fazendo um bom negócio. Satanás tem nos oferecido coisas sem valor algum em troca de nosso tempo e temos aceitado. Coloquemos valor devido no que há valor.

Hoje à noite, ao invés de ligar a televisão, sente no sofá ou na sua cadeira favorita, e ligue a sua mente diante da Palavra de Deus. Peça para Ele falar com você. Ele fará isso. E você receberá dEle algo precioso, uma visão cada vez mais clara do Reino dos Céus.

Dorian Anderson Soutto

do site http://www.iluminalma.com/

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Noiva infiel

Estava vendo alguns vídeos sobre o movimento judaizante dentro das igrejas cristãs. É um post antigo do Genizah mas que nunca me canso de ver e analisar (e sofrer...)

É absurdo como o povo busca o misticismo, o sobrenatural até mesmo na Casa do Senhor. Pessoas chorando ao ver determinadas estrelas da música goshpél (boa, Pavaaa!), como quem ora diante de imagens buscando uma graça. Imitações da arca adentrando templos, com gritos de "júbilo", enquanto "profetas", "apóstolos", "bispos" (e mais sei lá que título desenterrado) enchem os bolsos...



Algumas vezes eu choro quando vejo esses vídeos. Fico pensando em como as pessoas jogam fora o sacrifício de Jesus.

Mas já não consigo vê-las como vítimas. Sempre penso em Jesus, narrado em Marcos 12.24: "Vocês erram porque não conhecem a Escritura, nem o poder de Deus!"
É claro que é fácil alegar ignorância como álibi, como se a compreensão da Bíblia não estivesse ao alcance da igreja.
Mas está.
Lutero arriscou sua reputação, sua vida para que a Bíblia fosse colocada à disposição das pessoas, combatendo a venda de indulgências da Igreja de Roma. E, numa época em que a Bíblia está totalmente escancarada, onde encontra-se em várias línguas, tamanhos, linguagens e cores, ela é ignorada de uma forma sem igual...
O povo que transforma o templo numa casa de shows tem sido enganado pelos artistas de circos de pulgas. Enganam o povo e saem rindo, pensando em qual será o próximo golpe, digo show, digo unção que será apresentada ao povo...
Vejo como o povo, mesmo dentro da igreja, continua ignorando Jesus...

E quando é repreendido fala como nosso presidente: eu não sabia... (e da mesma form, é mentira...)

E é isso que me faz chorar...

Vejo um povo que quer as bênçãos de Abraão.
A liderança de Moisés.
A ousadia de Elias.
O arrependimento de Davi.
As riquezas de Salomão.

Só o que lhes dará status, poder... Não querem os ensinamentos simples e diretos de um judeu que andava de chinelo no meio de pobres, prostitutas, famintos, carentes, abandonados. Um homem que tocava leprosos, dividia o pouco que tinha e deu sua vida numa cruz pelo povo que cuspia e zombava dele. O povo que o recepcionou com salvas em Jerusalém e que tempos depois gritava: "crucifica!" Um homem que nos mandou negar nossas vontades, nossos desejos, nossa carne, doar nossa vida em prol do reino Dele, gastando nosso tempo levando a mensagem de salvação aos que vivem presos ao pecado! Um homem que nos disse que devíamos esquecer o reconhecimento humano, as palmas, as massagens de ego... Um homem que nos mandou tomar nossa cruz, nossa missão e seguí-Lo, com a mesma humildade e doação...

Msa um homem que era Deus. Ele, sim era e é digno de ser adorado, exaltado e imitado...

Como é triste ver a igreja de Cristo negando a Cristo...

De que adianta carregar Bíblias, se os olhos e corações das pessoas continuam fechados para a Escritura? Ignoram que o Antigo Testamento aponta para Cristo e que o povo daquele tempo daria tudo para ter o que temos hoje: acesso livre ao Pai!

De qua adianta cantar mantras evangélicos lançados por grupos dinheiristas e plagiados pelo pseudo grupos de louvor, que estão mais preocupados em cantar o que está na moda do que verificar se há base bíblica no que cantam?

Ao voltarmos nossos olhos para a lei e elementos dela, ignoramos tudo o que Cristo fez por nós naquela cruz maldita!
Sim, maldita! Nela o Filho de Deus se fez maldito no meu lugar, derramando seu sangue precioso para que eu me libertasse do pecado e do engano!

Como entender pessoas que admiram Paulo, mas ignoram a batalha que ele teve com os judaizantes nas igrejas recém formadas? Da seriedade com que o apóstolo combatia esse movimento, sabendo que colocaria tudo a perder?

Igreja, pare de buscar entretenimento! Busque a orientação de Deus!

Sério: ignorar Cristo buscando os homens do passado é trair o Noivo, olhando para seus amigos por achá-los mais interessantes...

Marielen

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Em Cristo somos mais que perdedores?

por Carlos Zillner

O mundo evangélico há algum tempo (antes mesmo do neo-pentecostalismo aflorar), utiliza a Bíblia como caixa de promessas. O Juan Carlos Ortiz no livro "O Discípulo" cita este "evangelho de caixa de promessas" como sendo o "5º evangelho", que é o evangelho que contém apenas aquilo que queremos ouvir.

Provavelmente a mensagem que tenho a dizer não é nova para muita gente, mas se você se aprofundar na meditação que eu proponho, é provavel que algo novo surja em sua mente e assim intercedo para que aconteça.

Hoje estava ouvindo uma música do Robson Nascimento que diz assim:

"Em Jesus Cristo eu sou

Mais que vencedor.

Em Jesus Cristo eu sou

Mais que vencedor.

Suas bençãos vou tomar"

Não quero aqui criticar o Robson Nascimento, até porque seria julgá-lo demais dizendo qual a interpretação que ele mesmo quis dar para esta letra. Quero aqui comentar um espírito que não é divino mas que permeia a religiosidade evangélica há décadas.

A frase "em Cristo sou mais que vencedor" é um bordão há algum tempo. Normalmente é utilizada para dar ânimo, para as pessoas acreditarem na vitória. Os mais tradicionais vão contestar esta idéia e acho muito relevante o que eles têm a dizer, pois é um argumento extremamente válido. Paulo quando diz esta frase, ele diz antes que foi apedrejado, passou por naufrágios, caiu de precipícios dentre tantas coisas que lhe aconteceram. Quando o apóstolo/discípulo se dá conta de que passou por tudo isto, ele declara que Cristo o fez conseguir passar por todos estes momentos. Num determinado momento em que ele foi apredrejado, algumas interpretações chegam na conclusão, inclusive, de que Paulo foi ressuscitado, pois ele havia sido apedrejado até a morte.

Apesar de válida esta explicação, gostaria de me aprofundar um pouco mais no raciocínio. Hoje vejo esta frase sendo dita como sinônimo de que crente não pode perder nunca. Criamos uma geração de cristãos mimados, como uma criança que joga com seu pai, e o pai sempre perde de propósito só para deixar a criança feliz. Criamos uma teologia que finge que a frustração não existe e que ela é para os fracos, de pouca fé. A interpretação tradicional tenta contestar isto, mas qualquer crente mimado que ouve esta explicação pensa que estamos falando a mesma coisa, que se Paulo sobrevive a um apedrejamento, eu posso conseguir o emprego tão sonhado.

Penso que Paulo está falando muito mais de perdas do que de vitórias, e muitas vezes perdas que o único aspecto de vitória está na própria convicção do apóstolo. O testemunho de Paulo é que nesta vida não somos vencedores e nem perdedores. Vencendo ou perdendo estamos além disso. Não vivemos numa competição. As pessoas vivem brigando para ver de quem é a culpa e pouco se preocupam em como sermos diferentes daqui pra frente.

A proposta bíblica é que não tenhamos uma vida de competição. O capitalismo impulsionado pelo protestantismo analisado por Max Weber é pura competição. A Bíblia diz que estamos além disto. Se você está passando por um momento de dor e sofrimento, você pode parecer um perdedor, mas o simples fato de você compreender que a vida é um dom, e que mesmo pelo sofrimento você deve dar graças a Deus, isto o torna algo além de qualquer medida de sucesso.

Minha avó está com os dias contados com câncer nos ossos há 4 anos. A quimioterapia apenas lhe deu mais tempo, mas seu fim é inevitável. Porém, na grande parte destes anos, eu a vi louvando a Deus pela vida. Sempre com um sorriso no rosto e muito ânimo. A psicologia afirma que temos que chorar nossas dores, confirmando os passos de Cristo, que chorou a morte de Lázaro. Temos de ser realistas e chorar nos momentos de dor. Minha vó chora. Ela não é alienada da realidade em que se encontra. Mas do choro para o riso basta um piscar de olhos. Isto é ser mais que vencedor, ainda que ela esteja perdendo para o câncer.

Ser mais do que vencedor não é acreditar que você terá um emprego que tanto almeja. É acreditar que ainda que você permaneça desempregado, ainda que sofra e sinta muita dor, Deus é contigo. Quanto ao emprego - não se preocupe, você terá o que comer e o que vestir, como diz em Mateus 6. Quanto à dor do câncer, dê glórias a Deus também por sentir dor, como um mártir que queima na fogueira da inquisição dando glórias a Deus por permitir que também passe dor, mas que seja testemunho de fé em Cristo. Lembre-se de que a dor é o que nos lembra que somos humanos, e a dor também é instrumento para que voltemos nossas atenções a Cristo.

Este princípio se aplica até a exemplos mais simples do dia-a-dia. A conta de luz chegou marcando R$ 200! Crise familiar! Não paramos, com serenidade, para conversar em como reduzir e que cuidados devemos tomar. Saímos numa caça às bruxas para descobrir quem esqueceu a luz acesa, quem deixa o sofá vendo televisão enquanto toma banho. Ao encontrarmos um bode expiatório, depositamos todos os pecados nas costas do indivíduo e o satanizamos. Ele é o culpado, ele é o perdedor, eu sou vencedor, sou bom, sou filho do Rei e se a conta de luz vier alta de novo vai ficar sem mesada!

Infelizmente muitos de nós pensam assim. Pensam que por acreditarem em Cristo devem ser servidos pela humanidade. Pelo protestantismo foi pregado que todo aquele que crê em Cristo é salvo. A ênfase nunca foi naquele que serve a Cristo. O serviço normalmente é apresentado como serviço de Cristo prestado a nós que cremos nele. Tanto é este o enfoque que quem deve aceitá-lo somos nós e não Ele nos aceitar.

Um detalhe importante é que a teologia da prosperidade é uma consequência direta da tradição protestante. Hoje o protestante critica, mas não se dá conta de que a teologia da prosperidade é o Frankeinstein que ele mesmo criou. Diz-se que basta crer, que somos filhos de Deus, que somos mais do que vencedores. O neo-pentecostalismo é consequência direta e histórica daquele que ouviu o 5º evangelho do protestante, citado pelo J.C.Ortiz, e acreditou ao pé da letra. Sem ler as outras partes, como a parte em que Paulo apresenta os motivos de ser mais que vencedor. Depois que a cabeça está feita, se algum dia o indivíduo ler, ou alguém apresentar o "texto B" de Paulo, o seguidor da teologia da prosperidade não percebe a diferença do que ele crê para o que Paulo diz. O protestante se corroe por dentro diante disto, mas não muda seu discurso. Talvez porque tanto um quanto outro estão perdidos em seus devaneios religiosos, esperando algum dia encontrar o fio da meada da verdade cristã.




Fonte: Irmaos.com


Galera, entrem no site e fucem à vontade!

Ótimos podcasts, Max Lucado (sou mega fã!!!) e mais artigos, textos e devocionais que falam a língua de hoje sem perder a essência de Jesus!

Quando é mesmo que a vida acaba?

Para comemorar seu aniversario, ela organiza uma exposição de seus quadros. Para que a mostra alcançasse seus objetivos, criou 25 telas de grandes dimensões nos últimos dois anos, todas tendo o círculo como tema central, o que é um grande desafio.
Ela começou a pintar sozinha aos 40 anos, autodidaticamente, depois que os filhos cresceram.
Japonesa, quando chegou ao Brasil para fugir de uma guerra, comeu um prato especial, do qual ainda se lembra: "Nunca me esqueço do bife a cavalo que comi, quando desembarquei. É uma das minhas comidas favoritas".



Tomie Ohtake, a pintora, está completando 97 anos de idade.


Israel Belo de Azevedo
www.prazerdapalavra.com.br

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TIM, viver sem fronteiras?????

Quem é cliente TIM sabe como é divertido ligar no *144….
Já tem alguns meses que liguei para atualizar meu endereço, e pra quem mora em Brasília é uma peleja explicar que aqui as ruas não tem nome….
E comigo foi mais ou menos assim:
Depois de 45 minutos aguardando….

Mateus: "Alo! Boa noite, não estou recebendo minhas faturas… Preciso atualizar meu endereço…"
Tim: "Senhor, pode falar seu novo endereço…"
Mateus: "SQN 214 Bloco E…"
Tim: "Ok.. FQM 214 Bloco E…."
Mateus: "Não… Não…. É SQN!!! Não FQM!"
Tim: "Ah sim, desculpe… Confirmando… FQN 214"
Mateus: "Po! Não…. SQN!!! SQN!!!"
Tim: "Ah tá, desculpe senhor… Continuando… SQM 214"
Mateus: "Ai caramba!!!! Esquece o M e o F… É SQN"
Tim: "Já entendi senhor… FQN"
Mateus: "Ai meu santo… É SQN… Sapo Queijo Nada… SQN… Sapo Queijo Nada!!"
Tim: "Ah tá senhor…. Agora entendi… Sapo Queijo Nada"
Mateus: "Ufa! Graças a Deus… Tudo certo então… Atualizado?"
Tim: "Sim, atualizado… Boa noite."

Depois dessa briga toda, finalmente chegou a conta no meu endereço!!!!! Olha a prova abaixo:



segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Princípios são para toda a vida...

À presidenta eleita, Dilma Roussef, que critica os cristãos que lutam para que seus princípios sejam respeitados... Aos hipócritas que dizem que política não deve ser influenciada por religião... Analisem esses três exemplo, dentre tantos outros...


Mahatma Gandhi

“Um homem não pode fazer o certo numa área da vida, enquanto está ocupado em fazer o errado em outra. A vida é um todo indivisível.”

Atuou também contra o domínio britânico na Índia. Gandhi defendia a criação de um estado autônomo na Índia. Em função destas posições foi preso várias vezes pelos britânicos.
Gandhi era contra a violência, defendendo as formas pacíficas de protesto como, por exemplo, greves, passeatas, retiros espirituais e jejuns. Foi o idealizador e fundador do moderno Estado indiano e o maior defensor do Satyagraha (princípio da não-agressão, forma não-violenta de protesto) como um meio de revolução. Afirmava a simplicidade de seus valores, derivados da crença tradicional hindu: verdade (satya) e não-violência (ahimsa).
SEUS IDEAIS ERAM PAUTADOS EM SEUS PRINCÍPOS RELIGIOSOS.


Martin Luther King

“É errôneo servir-se de meios imorais para alcançar objetivos morais.”

Líder de movimentos que buscavam o respeito aos direitos dos negros e o fim da discriminação racial nos EUA. Luther King liderou protestos pacíficos e conseguiu mudar a situação dos negros em seu país. Participou da fundação da Conferência de Liderança Cristã do Sul (CLCS, ou em inglês, SCLC, Southern Christian Leadership Conference), em 1957. A CLCS deveria organizar o ativismo em torno da questão dos direitos civis. King manteve-se à frente da CLCS até sua morte. O CLCS era composto principalmente por comunidades negras ligadas a igrejas batistas. King era seguidor das ideias de desobediência civil não-violenta preconizadas por Gandhi.
SEUS IDEAIS ERAM PAUTADOS EM SEUS PRINCÍPOS RELIGIOSOS.


William Wilbeforce

"Deus pôs diante de mim dois grandes objetivos: a abolição da escravatura e a reforma dos costumes."

Wilberforce, que desde cedo desejou seguir carreira na política, ingressou para a Casa dos Comuns em 1780, aos vinte e um anos. Apesar de jovem, foi um bom parlamentar, com uma voz excepcionalmente atraente que impressionava os ouvintes. Numa viagem ao Sul da França, William sofreu uma segunda conversão, que reviveu a fé de sua juventude. Ele procurou seu velho amigo John Newton. Newton o aconselhou a permanecer na política, acreditando que Deus o tivesse feito para esse propósito.
Ultrajado pelo comércio de escravos patrocinado por sua nação, propôs uma lei no Parlamento em 1787, para aboli-la. Contudo, a lei foi rejeitada, mas Wilberforce continuou a campanha, apesar dos sacrifícios pessoais que envolvia. Finalmente, em 1807, William testemunhou o Parlamento aprovar a lei da abolição por 267 votos. O triunfo deu-lhe imenso prestígio, fato que o permitiu buscar outras idéias para melhorar a qualidade e a moralidade da vida na Grã-Bretanha.
SEUS IDEAIS ERAM PAUTADOS EM SEUS PRINCÍPOS RELIGIOSOS.


Continuaremos a lutar, a manifestar opiniões e mostrar que princípios são para toda a vida... Nossa sociedade perdeu o referencial, tudo é conveniência e não há parâmetros para erros e imoralidades. Buscamos o respeito a vida e não a manipulação de princípios por votos. Quando Maquiavel disse que "o fim justifica os meios", a sociedade da época se escandalizou. A atual acha que essa é uma filosofia de vida normal, aceitável...

Quem será o primeiro a acusar essas três personalidades de "fanáticos", "conservadores", "retrógrados"?

Marielen Cordeiro

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Humor



"Humor não é um estado de espírito, mas uma visão de mundo."
(Ludwig Wittgenstein)

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Os lírios do campo e a vocação ministerial



Vejam como crescem os lírios do campo. Eles não trabalham nem tecem.
Mateus 6.28

Muitos vivem em grandes cidades e, por isso, jamais contemplam os lírios do campo; muitos habitam no campo e passam por eles todos os dias sem considerá-los sequer uma vez. Ah! quantos de fato contemplam os lírios do campo como Jesus contemplava?
Søren Kierkegaard

Hoje quero pensar com você uma comparação entre os lírios do campo e aqueles que foram vocacionados para o ministério cristão. Observe: minha intenção não é apresentar uma exegese de Mateus 6.28, mas apenas comparar os lírios do campo com os vocacionados. Para compreendermos essa comparação, precisamos responder à pergunta “o que é ser como um lírio do campo?”.



Ser como um lírio do campo é ser consciente de que somos apenas mais um entre muitos. O lírio do campo não é uma planta rara. Pelo contrário, é uma planta comum dentre tantas outras. O lírio não tem nada de extraordinário. Não possui uma “unção especial” que lhe dá um maior destaque diante das outras plantas do universo. Não. O lírio do campo não é nem jamais será uma “personalidade do ano”. Ele é apenas uma flor que se perde entre as muitas outras flores que crescem no campo. Por causa disso, nenhum lírio do campo disputa um lugar de destaque acima de outros lírios. Não existe nenhum lugar para o lírio que seja acima dos seus iguais.

Vivemos num contexto de profundo personalismo, de exacerbada superestimação de si mesmo. Cada um quer o seu lugar de destaque no arraial evangélico. A consciência de ser mais um entre muitos é quase sempre considerada de um ponto de vista negativo, justamente porque nossa cultura é a cultura do destaque, do espetáculo. Nossa cultura é, de fato, a cultura da fama. Todo mundo quer ser uma celebridade. Todo mundo quer alcançar os píncaros do reconhecimento humano. Ninguém quer ser apenas mais um. Por isso, todo cuidado é pouco, pois não faltarão para você palavras como:

"Você não pode ser mais um!"
"Você precisa imprimir sua personalidade em seus liderados!"
"As pessoas precisam notar que você chegou!"
"Você é o cara!"
"Seu ministério tem que ter a sua cara! E quem não tiver na visão que caia fora!"
"Você precisa aparecer mais, tem que estar em evidência!"
"Chega de anonimato, você não pode ser mais um".

Ser mais um discípulo de Jesus, mais um servo do Senhor, mais um instrumento de suas mãos, mais uma “voz que clama no deserto”, infelizmente, não está na moda dos pseudoevangélicos que pululam em nossos templos. Portanto, se queremos alcançar essa consciência de que somos mais um, precisamos vencer a tentação do personalismo, da superestimação de si mesmo, tão valorizados em nossa cultura do glamour.

Ser como um lírio do campo é ser consciente de que somos totalmente dependentes da graça de Deus. O lírio do campo não tem um jardineiro, digo, um jardineiro humano. Ele é do campo, é do mundo. Nenhum homem cuida dos lírios do campo. Eles crescem e florescem sem que sequer um homem regue uma só gota de água em sua raiz! A sobrevivência do lírio está completamente a mercê de Deus — de Deus apenas. Ele é o seu jardineiro. Ele é quem cuida dos lírios do campo. Os homens apenas podem, se quiserem, contemplá-los. Os homens podem até ver a beleza de um lírio e se extasiarem por isso, mas nenhum deles pode olhar para um lírio do campo e dizer: “sua beleza depende dos cuidados que tenho por você!”. A verdade tem de ser dita: os lírios do campo estão aí, belos e frondosos, e certamente a despeito de os homens notarem sua existência.

Hoje em dia, alguns têm dito que devemos viver como se Deus não existisse, como se a sua mão não estivesse regendo cada parte do universo. E, pasme, eles não são ateus! São cristãos professos, mas que desistiram de viver como os lírios do campo, de viver com a consciência de que tudo está sob o governo de Deus. Se queremos ter a consciência dessa completa dependência da graça, temos de ver em tudo a graça e a providência divinas. Quero desafiar você a crer que ainda que alguém, um homem qualquer, possa te ajudar demasiadamente em seu ministério, ainda assim ele o fará por causa da graça de Deus. Quero desafiá-lo a ver a mão de Deus em todas as coisas.

Ser como um lírio do campo é ser consciente de que nosso crescimento é sempre resultado da obra de Deus em nós. A propósito, Jesus não disse meramente “Olhai os lírios do campo”. Na verdade, ele disse “Olhai como eles crescem”. E, como crescem os lírios do campo? Crescem sem serem percebidos pelos homens. Você deve estar pensando: “Ah! Como deve ser triste a vida de um lírio! Crescer sem ser percebido pelos homens...”, deixe-me frustrar uma vez mais seus pensamentos. O lírio não vive triste nem angustiado por causa da ignorância dos homens. Se um lírio pudesse falar, acho que ele diria: “Desejar que o homem perceba meu crescimento é como desejar que o quadrado seja redondo. Não dá! Não posso culpar os homens por não perceberem meu crescimento, simplesmente porque eles não podem, não têm condições físicas para isso. Mesmo que eles quisessem não poderiam perceber meu crescimento”. Em contrapartida, é inegável o fato de que os homens conseguem perceber que o lírio do campo cresce. Porém, o que eles não conseguem é percebê-lo enquanto ele está crescendo. Quando a professora de ciências ensina aos seus alunos sobre o crescimento dos seres vivos, geralmente, ela ensina a partir da experiência do grão de feijão envolto em um algodão ensopado de água. A professora não pede que seus alunos fiquem olhando, e que, num passe de mágica, nascerá um pezinho de feijão! Não. Os alunos têm de esperar o pezinho de feijão crescer a cada dia. Ninguém percebe o pezinho de feijão crescendo, percebemos etapas de seu crescimento. É como um filho que a gente vê todos os dias, e, quando nos damos conta, ele já cresceu.

Para sermos como um lírio, precisamos não só saber, mas, sobretudo, aceitar que o homem não pode perceber nosso crescimento. E por sabermos e aceitarmos isso, não vamos ficar por aí dizendo cobras e lagartos porque os homens não percebem nosso crescimento. Quando somos como o lírio, absolvemos os homens da culpa. Que culpa? A culpa de não serem capazes de perceber que crescemos. Ora, os homens não podem ser cobrados por aquilo que não podem fazer! O lírio do campo crescerá, quer os homens percebam quer não. Ou seja, quem vive como o lírio do campo vive consciente de que não há nenhum vínculo de causa e efeito entre a percepção dos homens e o seu crescimento. Lírios crescem a despeito da percepção dos homens. Você, como um lírio do campo, irá crescer a despeito da ausência dos homens ou do louvor de seus companheiros. E, quando isso de fato acontecer, não se esqueça: você é como um lírio. Lírios crescem! Isso basta? Não. Em contrapartida à atitude dos homens, é preciso lembrar que Deus acompanhará seu crescimento a cada instante. Por isso, quem vive como o lírio descansa sabendo que Deus não apenas quer, mas de fato pode notar seu crescimento. Para o lírio, basta que Deus o contemple. O olhar de Deus é suficiente (Sl 139.1).

Portanto, para ter consciência de que o crescimento é obra de Deus, precisamos quebrar o vínculo de causa e efeito que estabelecemos entre o nosso crescimento e a percepção dos homens.

Finalmente, ser como um lírio do campo é ser consciente de que nossos esforços para cumprirmos nossa vocação ministerial são inúteis. Jesus disse que os lírios do campo “não trabalham e nem fiam”. Quem vive como lírio não produz, é produzido; não faz, é feito; não modela, é modelado; quem é como o lírio do campo não quer ser artefato, quer ser obra de Deus. O artefato é aquilo que os homens produzem a partir de algo. A obra de Deus é aquilo que o Todo-Poderoso produz a partir do nada, a partir de sua própria vontade. O artefato é improviso; a obra divina é criação.

Assim, se queremos ser conscientes da ineficácia de nossos esforços, precisamos baixar a guarda. É preciso que sejamos vulneráveis à vontade de Deus, porque a nós cabe fazer o que Deus quer que façamos, e a Deus cabe fazer o que ele quer que sejamos. Então, que sejamos a vontade de Deus!

Deus nos abençoe!

Fonte: http://jonasmadureira.blogspot.com/

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Jonas Madureira
É bacharel em Teologia pelo Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro em São Paulo; bacharel, mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e doutorando em Filosofia pela Universidade de São Paulo. Professor Titular de Teologia Sistemática, Teologia Contemporânea e Filosofia do Seminário Teológico Evangélico do Betel Brasileiro e do Seminário Teológico Bethesda. Autor do livro "Filosofia" do Curso Vida Nova de Teologia Básica publicado por Edições Vida Nova. Em 2005, recebeu da PUC-SP a premiação de Menção Honrosa, na área de Filosofia, pelo estudo que apresentou sobre a doutrina do conhecimento negativo de Deus em Tomás de Aquino.

Milagre...


terça-feira, 19 de outubro de 2010

A teologia do nenê



É uma infantofobia geral.
A discriminação é total.
Os nenês não têm vez.
A mídia apresenta com freqüência a defesa dos direitos dos mais diversos grupos. O direito dos negros, árabes, mulheres, índios, adolescentes e etc são manifestos. Até as mais diversas preferências sexuais também recebem sua apologética! Animais silvestres, plantas raras, gatos, cachorros também são contemplados. Até objetos cúlticos populares são protegidos legalmente contra a discriminação.
Já no caso dos nenês, isso não acontece!
Os milhões de abortos praticados são “entendidos” a partir dos “problemas sociais”. As centenas de nenês abandonados pelos pais merecem apenas dó; mas, a mãe, é claro, não tem culpa. Se ela tivesse matado uma arara, aí sim, seria um crime inafiançável, mas abandonar um nenê… Temos de entender o que a levou a fazer isso. Não podemos julgar!!! Os nenês jogados pela janela pelas mães ou maltratados em casa deviam ter maturidade para entender que as mães e as mulheres têm problemas de depressão e de estresse. Infelizmente, não existe o sindicato de defesa dos nenês para reclamar o direito dos mesmos.
Assim, a infantoclastia se generaliza.
Na Bíblia, porém, não é assim. Os nenês têm lugar especial. Ainda que a maioria dos religiosos e teólogos não se importe muito com eles também. Nem mesmo, os teólogos libertários, mais atentos a causas sociais, importam-se com os nenês! No caso de Deus, é diferente. É impressionante como Deus gosta de nenês. Para começar, sua primeira ordem para o primeiro casal criado é simples: “Sejam férteis e multipliquem-se!”, ou seja: “Tenham nenês” (Gn 1.28). Quando Deus constrói sua história de salvação através da Bíblia, os nenês têm papel importante.
E tem mais! Nunca nenhum deles voltou-se contra Deus!
A preocupação dos patriarcas escolhidos por Deus em Gênesis era ter nenê! Abraão, o homem de fé, só ficou realmente feliz quando nasceu o nenê de Sara, sua mulher. A alegria foi tanta que o nome do nenê era “riso”, significado do nome Isaque (Gn 21.5-6). Depois, quando Rebeca, mulher de Isaque, tem dificuldades de ter nenê, mais uma vez, a bondade de Deus manifesta-se: nasce um nenê, ou melhor, dois: Esaú e Jacó.
A história da redenção divina poderia concentrar-se em batalhas ou em visões apenas, mas Deus faz questão de mostrar a primazia do nenê. Toda vez que alguma coisa especial vai acontecer lá está, adivinhe, o nenê.
Um pouco mais adiante, a situação do povo ficará muito difícil no Egito. Quem surgirá para libertar o povo? Um anjo? Um arcanjo? Que nada! De novo, um nenê.
Moisés, o nenê, que era um menino bonito e extraordinário (At 7.20), foi o grande libertador. Os maus odeiam os nenês, por isso, Moisés é o grande sobrevivente do holocausto contra os nenês promovido no Egito pelo faraó. Lembre-se, quanto mais perverso, mais ódio aos nenês. Esse foi o caso de faraó (Ex 1.22) e de Herodes, nos tempos de Jesus (Mt 2.16-18).
No final da época dos juízes, no momento mais crítico da história do povo, outro nenê, muito esperado, vai fazer diferença. Graças às orações de Ana e à bondade divina, Samuel, o nenê, chegou trazendo esperança para Israel (1Sm 1.20).
A supervisão divina na formação de um nenê merece atenção especial na Bíblia. O salmista dá-nos os detalhes, valorizando o nenê ainda não nascido, digno perante Deus, sem valor para os homens maus: “Tu criaste o íntimo do meu ser e me teceste no ventre de minha mãe. Eu te louvo porque me fizeste de modo especial e admirável. Tuas obras são maravilhosas! Digo isso com convicção. Meus ossos não estavam escondidos de ti quando em secreto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra. Os teus olhos viram o meu embrião; todos os dias determinados para mim foram escritos no teu livro antes de qualquer deles existir.” (Salmo 139.13-16)
No aspecto teológico, os nenês também estão numa situação privilegiada. Por exemplo, a relação dos fiéis genuínos com Deus tem como paradigma “os nenês”: “Cuidado para não desprezarem um só destes pequeninos! Pois eu lhes digo que os anjos deles nos céus estão sempre vendo a face de meu Pai celeste” (Mt 18.10).
Quando chegamos ao campo da hermenêutica, ou da recepção e compreensão da revelação divina, novamente a vantagem é de quem é mais parecido com um nenê: “Naquela ocasião Jesus disse: ‘Eu te louvo, Pai, Senhor dos céus e da terra, porque escondeste estas coisas dos sábios e cultos, e as revelaste aos pequeninos (literalmente “nenês”). Sim, Pai, pois assim foi do teu agrado’.” (Mt 11.25,26)
Hoje em dia há uma grande discussão litúrgica na igreja. Qual é o louvor correto? Que instrumento usar? Que estilo é melhor? Tradicional? Avivado? Contemporâneo? Devemos louvar de frente? De costas? Sem costas? De lado?
Tudo bobagem!
Quem tem a resposta? De novo, os nenês!!! Basta ler a Bíblia. E lhe perguntaram: “Não estás ouvindo o que estas crianças estão dizendo?” Respondeu Jesus: “Sim, vocês nunca leram: “ ‘Dos lábios das crianças (literalmente “nenês”) e dos recém-nascidos suscitaste louvor’”? (Mt 21.16). Aqui é até mais fácil entender: nenês não vendem CDs, não cantam para aparecer, são absolutamente sinceros e não têm palavreado vazio de crente!!!

Talvez esta primazia dos nenês e a predileção divina por eles explique o ódio contra os pobres pequeninos. Imaginem só: no mundo “civilizado”, é um “direito” matar nenês antes que nasçam, mas … Tudo dentro da “lei”, como na época no estado nazista de Hitler. O chamado primeiro mundo está sofrendo por falta de nenês. As pessoas instruídas, cultas e ricas não gostam de nenês. Isso pode diminuir o valor delas na sociedade!
Os psicólogos estão mostrando que muitas pessoas têm problemas sérios hoje porque foram maltratados quando eram nenês. Infelizmente, há até comércio de nenês! Que horror!
Cuidado! O Deus, que é o Deus dos nenês, pode ficar irado e resolver agir!
A grande verdade é que o lugar do nenê é tão especial que Deus resolveu invadir a história humana na figura de um nenê. Em vez de descer diretamente do céu, ou de chegar repentinamente com um exército celestial para implantar seu reino, Deus preferiu a forma mais sublime de aproximar-se do homem: Vir como um nenê. Veja o que diz Lucas: “Enquanto estavam lá, chegou o tempo de nascer o bebê, e ela deu à luz o seu primogênito. Envolveu-o em panos e o colocou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lc 2.6-7)
Diante disso, vale aqui lembrar as palavras de Madre Teresa de Calcutá, que parece ter percebido grande parte dessa importante realidade: “Temos medo da guerra nuclear e dessa nova enfermidade que chamamos de AIDS, mas matar crianças inocentes não nos assusta. O aborto é pior do que a fome, pior do que a guerra”.

Aqui vai um conselho espiritual. Antes de ler a Bíblia e de fazer uma oração, procure um nenê, de preferência dormindo, e gaste dois minutos em silêncio olhando bem para ele.



Pronto, você está pronto para meditar e orar.
Depois de tudo isso, acho que está na hora de parar por aqui.

Já escrevi muito.

Como um nenê, desculpem-me, preciso chorar.

Luiz Sayão


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

QUERO SER CURADO DO MEU EXCESSO DE SABEDORIA

Ah, Senhor, porque sou assim?
No embate eu podia ter me calado,
mas preferi deixar bem assinalado
como as coisas devem ser, enfim.
Que necessidade é esta, em mim,
de parecer ágil, atento e inteligente?
Por que ouvir me deixa tão impaciente?
Por que minhas palavras me alegram tanto?

Prefiro ter o olhar de um santo
que empilha tijolos de harmonia
a proferir palavras de sabedoria
que me fazem vencer a batalha,
em triunfo que os amigos espalha.




Israel Belo de Azevedo
Prazer da Palavra

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Masturbação é pecado?



Ótimo vídeo extraído de Voltemos ao Evangelho.
Recomendo os vídeos postados nesse site. Para quem quer a visão bíblica, simples, pura e direta sobre diversos assuntos atuais, é uma ótima oportunidade de aprender mais a respeito da orientação bíblica pra nossa vida.

abraços

=)

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Como crianças

Presta atenção na coisa mais fofa nesse vídeo:


(afanei o vídeo do site do pr. André Queiroz, http://www.andrequeiroz.org/)

Sabe do que eu lembrei?
De quando Jesus nos disse que deveríamos ser como crianças. Está narrado em Mateus 18.1-5:

"Naquele momento os discípulos chegaram perto de Jesus e perguntaram: - Quem é o mais importante no Reino do Céu?
Jesus chamou uma criança, colocou-a na frente deles e disse: - Eu afirmo a vocês que isto é verdade: se vocês não mudarem de vida e não ficarem iguais às crianças, nunca entrarão no Reino do Céu. A pessoa mais importante no Reino do Céu é aquela que se humilha e fica igual a esta criança. E aquele que, por ser meu seguidor, receber uma criança como esta estará recebendo a mim."


Muitos vivem a vida com o Pai como se Ele fosse um pai distante, severo, sério demais. Ou um pai ausente, que não tem tempo pra coisas pequenas. Que está sempre ocupado.
Assim, seríamos crianças abandonadas, maltratadas.
Mas sabemos que nosso Pai não é assim.
Ele é amoroso, carinhoso, presente, compreensível, cuidadoso, responsável, simpático, forte, sábio, correto, honesto, provedor, consolador, amigo, companheiro, professor, poeta, inspirador, ajudador, preocupado com nosso bem.
Nesse caso, sabe como deveríamos ser?
Sabe aquele bebê fofo, cuja doçura faz com que as pessoas comecem a sorrir?
Ou criança que, com sua energia, contagia todo um ambiente?
Ter a simplicidade com que a criança vê a vida.
Sentir a confiança de que o pai cuidará dela.
Pois é.
Jesus não falava apenas de ter um coração puro, sem malícia.
Ele falava da alegria de estar vivo, do sorriso por crer que o amanhã vai ser cada vez mais lindo, que a imaginação é o limite.
Demonstrar vida.
E em abundância.
Como uma criança.
Nada mais triste que cristão que vive de cara fechada, mal-humorado, mal-educado, resmungando, lendo a Bíblia como quem lê a Constituição e não como a mais incrível história criada e que nós fazemos parte dela. Que não vê a poesia de Deus falando através de Seus servos ou Seus atos de amor para salvar o homem que se afastou Dele.
Na visão da criança, esse crente se comporta como adulto: seu coraçãos endureceu e perdeu a alegria. Vê Deus como chefe, como governador, como advogado, mas não resgata, não vive a sua essência de Paizão.
A alegria de estar com Cristo nos faz parecer "ridículos" diante desses "adultos": a gente fica com cara de bobo, rindo de tudo, aproveitando cada momento na presença do Pai, realmente como criança...
E, como toda criança, compartilhando tudo com Ele:
"Pai, olha só, olha o que eu sei fazer!"
"Pai, Pai, escute, eu acho que fiz besteira..."
"Pai, deixa eu te contar o que aconteceu hoje..."
"Pai, me machuquei..."
"Pai, olha o que eu trouxe pra você!"

Querido, curta sua vida com o Pai.
Contagie o mundo ao seu redor, como a menininha do vídeo!
Curta esse amor que está à sua disposição...

=)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Eu vejo amor

Crianças mimadas

A umbigolatria tomou o lugar da adoração a Deus. As igrejas esqueceram dos outros pronomes. É apenas EU e seus derivados: meu, minha, comigo... Meus sonhos, meus planos, minha vontade, minha situação financeira, meus desejos... Não se busca a vontade de Deus. Os planos de Deus. Os sonhos de Deus. Tudo isso é apenas rima pra músicas caça-níqueis.
As pessoas não entendem o que é graça.
Graça é um favor não merecido. É receber algo quando você não merece. Por nossa desobediência, nossos pecados diante de Deus, nós merecíamos que Deus desse um boot na máquina, fulminasse tudo com raios, mandasse fogo do céu pra consumir a gente e pronto: recomeçasse do zero. Se livrava desse povo tralha que só sabe dar trabalho, ignorá-Lo, desrespeitá-Lo. E nós não teríamos nem o direito de reclamar.

Mas não.
Ele estendeu seu amor através de Jesus, para que, apesar de nossos erros (99% das vezes estamos conscientes de que estamos PECANDO contra a vontade de Deus), nós pudéssemos nos achegar a Ele. Então, satanás vem e tenta inverter. Contamina a interpretação da Bíblia. E o estrago é tremendo.
O pai de uma amiga comentou uma vez, quando pirávamos o cabeção falando de teorias de conspiração, que se alguém colocasse veneno na Coca-Cola, a população mundial seria atingida de maneira rápida e fácil.
Morte em massa. Isso é o que tem acontecido em algumas igrejas, onde pessoas aderem à doutrina de que "o filho de Deus tem que ser rico" , sem se tocar que estão se prender cada vez mais nesse planetinha deturpado e estragado (por nós, diga-se de passagem.)
Aliás, por falar em conspiração, momento cultura: a palavra vem do latim conspirare, que quer dizer respirar junto. Agora adivinhe quem respira junto de você, pertinho, acompanhando cada passo que você dá, ouvindo cada palavra sua, anotando cada erro, cada pecado, cada fraqueza sua. Uma dica: não tô falando de anjinhos vestidos de branco... É, filhote: demônios. Quer que soletre? D-E-M-Ô-N-I-O-S. São essas pragas que depois baixam em centros espíritas, dizendo que são as almas dos falecidos e ENGANAM as pessoas. É por isso que eles sabem tantos detalhes da vida do morto. Respiraram com ele a vida inteira, viram tudo o que ele fez. E ficam imitando o cara. E tem gente que cai na conversa deles...
Fique esperto!
Continuando...
Ao invés de agradecer o que Deus faz e fez por mim, através da cruz, eu passo a encostá-lo na parede.O importante é chegar diante de Deus, como se Ele fosse um balconista, enquanto anota seu pedido. E Ele que atenda rápido! Um dos “pregadores” televisivos chegou a escrever um livro chamado “Exija seus direitos”. Juro que quando vi o título achei que fosse um manual do Procon. Sério! Quando vi que era esse evangelho contaminado da teologia da prosperidade, entendi. Ao invés de filhos, nos tornamos consumidores.
A desculpa é que, como filho do Rei, eu tenho o direito de exigir o que Ele me prometeu.



Pense comigo. Você diz pro seu filho que, se ele se comportar, você vai dar-lhe uma bicicleta. Você já começou errando, porque não se deve premiar algo que é OBRIGAÇÃO dele. Mas, ok. Você já fez a cagada, digo, equivocou-se e tomou uma atitude impensada. Um belo dia, seu filho resolve que quer a bicicleta naquele momento. Você diz a ele para esperar, pois você sabe a hora certa de comprar, e, afinal, a autoridade, o pai, é você. Ele, então, num acesso de egoísmo joga na sua cara que você prometeu e que se não der naquele momento, você é um mentiroso.



É assim que Deus tem sido tratado pelos que jogam em sua cara as promessas que escolhem na Bíblia. Claro, é fácil pegar apenas as promessas de prosperidade no Antigo Testamento e tentar encaixá-las no tempo da graça. Só que ignoram que o contexto era diferente. Deus deu a prosperidade porque era o sinal de que Ele estava com seu povo NAQUELA ÉPOCA. Hoje, nós temos Jesus e o Espírito Santo. E Eles são MAIS QUE SUFICIENTES! Jesus também fez questão de, em todo seu ministério, nos ensinar o desapego às coisas materiais, principalmente porque elas são usadas como iscas de satanás pra tomar nosso coração e nos levar para longe de Deus. Quer um exemplo?

“Certa vez um homem chegou perto de Jesus e perguntou: - Mestre, o que devo fazer de bom para conseguir a vida eterna? Jesus respondeu: - Por que é que você está me perguntando a respeito do que é bom? Bom só existe um. Se você quer entrar na vida eterna, guarde os mandamentos. - Que mandamentos? - perguntou ele. Jesus respondeu: - "Não mate, não cometa adultério, não roube, não dê falso testemunho contra ninguém, respeite o seu pai e a sua mãe e ame os outros como você ama a você mesmo." - Eu tenho obedecido a todos esses mandamentos! - respondeu o moço. - O que mais me falta fazer? Jesus respondeu: - Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, e dê o dinheiro aos pobres, e assim você terá riquezas no céu. Depois venha e me siga. Quando o moço ouviu isso, foi embora triste, pois era muito rico.” (Mateus 19.16-22)

Ué, se a prosperidade era de Deus, porque Jesus não deixou o cara continuar rico e financiando a viagem deles?
Na verdade, Jesus fez isso para testar o coração dele. Realmente, a prosperidade pode tornar-se o Deus do nosso coração. Mas não só o dinheiro. E se ao invés de dinheiro, Jesus lhe pedisse:
- sua família
- seu carro
- sua carreira
- sua faculdade
- seu desejo de ir pra balada
- seu controle sobre sua vida?
Você daria?
Em troca da vida eterna?

Temos que ter um coração cheio de gratidão a Deus. Não pelo que Ele fará, mas pelo que ELE FEZ. Nada do que fizermos agora e em nosso futuro poderá pagar o que Ele fez no Calvário, naquela cruz, então já começamos DEVENDO. Imagine a pretensão de querer REIVINDICAR DIREITOS. Sem contar que esse povo que fica exigindo direitos parece sindicalista.
Por acaso você já viu sindicalista contente e satisfeito?
Por isso a teologia da prosperidade entristece o coração de Deus: nosso comportamento é o de filhos ingratos, que apenas sabem extorquir do pai, nada mais...

Jesus conta mais uma parábola, mostrando o quanto devemos valorizar o que JÁ FOI FEITO:

“- O Reino do Céu é como um tesouro escondido num campo, que certo homem acha e esconde de novo. Fica tão feliz, que vende tudo o que tem, e depois volta, e compra o campo. - O Reino do Céu é também como um comerciante que anda procurando pérolas finas. Quando encontra uma pérola que é mesmo de grande valor, ele vai, vende tudo o que tem e compra a pérola.” (Mateus 13.44-46)

Você já sabe que Jesus é o Único Caminho até Deus. O que te incomoda é o que você SABE do que vai ter que abrir mão para segui-Lo. As baladas, as ficadas, bebida, cigarro, sexo com quem quiser... Nada disso é novidade pra você. Mesmo sem um compromisso com Deus, você sabe que Ele é um Deus santo que não aceita essas coisas.
Meu querido, creia no que você acabou de ler.
O homem VENDE TUDO por ter achado algo com MUITO MAIS VALOR.
Valerá a pena.
O preço pago valerá a pena.
Um preço infinitamente maior já foi pago por você.
Você valeu o sangue do Filho de Deus na cruz.
Essas coisas apenas seguram seu pensamento aqui na Terra.
Liberte-se disso e pense na sua vida eterna, ao lado de Deus...


Marielen Cordeiro

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Converse com o Pai. Ele te ouve...

A Bíblia conta, em Êxodo 33.11, que Deus falava com Moisés, líder de seu povo na peregrinação do deserto, como quem falava com um amigo.
Cara, já pensou o que é isso?
Pensa na intimidade dos dois, das conversas, daqueles puxões de orelha (de Deus em Moisés, óbvio!!) que só um amigo pode dar sem que a gente fique cheio de nhenhenhem...
Mas nem todo mundo tinha essa liberdade com Deus. O homem, separado do Criador por causa do pecado, não podia chegar na presença de Deus ser sem destruído, pulverizado. Por isso existia o sacerdote, que era a ligação entre a humanidade e Deus. Era ele quem podia entrar no Santo dos Santos, parte do templo (que no momento era uma tenda no deserto), onde Deus se manifestava, para fazer os sacrifícios para tentar limpar a barra do povão, que sempre dava umas escorregadas quando o assunto era obedecer a Deus.. Mas o sacerdote tinha que se cuidar pra entrar nessa parte do templo. Se o cara tivesse coisas erradas em sua vida, sem confessar a Deus... puft! Caía morto. Mortinho. A única coisa a fazer era, antes de entrar, amarrar uma corda na cintura e uns sininhos na barra da roupa. Se o negócio parava de fazer barulho, é porque ele estava morto. Daí era puxar pela corda (porque outra pessoa não poderia entrar lá pra buscá-lo) e enterrar o ser.
Eu costumava pensar: mas não era mais fácil o tatu dizer: "olha, gente, tô com uns problemas aí, umas situações sem resolver e não to em condições de entrar. Dá pra dar uma mudada na escala, trocar o turno"?
Não. na cabeça de alguns, era melhor manter uma aparência de santidade e arriscar a vida pela sua imagem diante do povo. E dava na mesma porcaria, porque se ele saía morto de lá é porque alguma coisa estava errada. A diferença é que ele não ia precisar olhar pra cara de ninguém. Só porque ele não quis mudar algumas atitudes (que ele sabia que eram erradas) e pedir perdão a Deus...
Hoje as pessoas continuam se importando com a opinião alheia. Tem medo de buscar a Deus, porque isso pode deixá-las com fama de fanático, de submisso, de trouxa, de sei lá. E deixam de conhecer o único e verdadeiro amor! Só que essas coisas erradas, que Deus chama PECADO, as deixam mortas. Mortas espiritualmente. E sem sininho nem cordinha na cintura elas não percebem.
Já pensou se isso acontecesse conosco hoje? Se cada pessoa que tivesse algo escondido no coração, algo não confessado a Deus, caísse morta? Entrar na igreja? Nem pensar.
Mas Deus não nos criou pra nos manternos afastados Dele. Ele ia conversar com Adão e Eva toda tarde, no jardim. E quem pisou na bola foram os dois, não Deus. Mas para restaurar nossa ligação com o Pai, rompida pela primeiro casal, Ele enviou Jesus. E só Ele, mais ninguém, pode nos levar ao Pai. Por isso Jesus disse: "eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim." (João 14.6)
Jesus veio dividir conosco o que Ele tinha com o Pai: intimidade, confiança, cumplicidade, unidade. Dividir para que nós nos preparássemos para a vida futura, com Deus, nos céus. Para isso Ele pregou o arrependimento dos pecados, senão, a exemplo do sacerdote, não poderemos entrar na vida eterna, com Deus.

***

Quando conhecemos a Jesus, seu amor e seu plano para nossa vida, muita coisa deixa de ter significado. Já viu que uma pessoa que se converte começa a deixar um monte de coisas de lado?
É o seguinte. Normalmente essas coisas preenchiam o tempo dela, mas não preenchiam sua vida. Mas daí essa pessoa conhece a Cristo e passa a seguir seus mandamentos, seus princípios. Rapaz, ela deixa os miojinhos de lado e se esbalda num banquete!
As coisas comuns perdem o valor, perdem o gosto. E a única coisa que ela quer é a presença de Deus...
Muitos pensam em Deus como um cara que não tem tempo a perder com gente sem importância. Que nada! Ele adoooora quando chegamos perto Dele pra contar como foi o dia, quais os nossos sonhos, do que precisamos... Não que Ele não saiba (cara, Ele é Deus!), mas AMA quando dividimos com Ele!



Hoje nós podemos estar na presença de Deus, conversando com Ele, como Moisés conversava. Pensa nisso: o Todo-Poderoso na sua frente, com aquela expressão de pai interessado, ouvindo nossas histórias!
Busque essa convivência, esse relacionamento com Deus.
Amor assim, você nunca vai encontrar outro igual!

=)

Estou cansado!

Cansei! Entendo que o mundo evangélico não admite que um pastor confesse o seu cansaço. Conheço as várias passagens da Bíblia que prometem restaurar os trôpegos. Compreendo que o profeta Isaías ensina que Deus restaura as forças do que não tem nenhum vigor. Também estou informado de que Jesus dá alívio para os cansados. Por isso, já me preparo para as censuras dos que se escandalizarem com a minha confissão e me considerarem um derrotista. Contudo, não consigo dissimular: eu me acho exausto.



Não, não me afadiguei com Deus ou com minha vocação. Continuo entusiasmado pelo que faço; amo o meu Deus, bem como minha família e amigos. Permaneço esperançoso. Minha fadiga nasce de outras fontes.

Canso com o discurso repetitivo e absurdo dos que mercadejam a Palavra de Deus. Já não agüento mais que se usem versículos tirados do Antigo Testamento e que se aplicavam a Israel para vender ilusões aos que lotam as igrejas em busca de alívio. Essa possibilidade mágica de reverter uma realidade cruel me deixa arrasado porque sei que é uma propaganda enganosa. Cansei com os programas de rádio em que os pastores não anunciam mais os conteúdos do evangelho; gastam o tempo alardeando as virtudes de suas próprias instituições. Causa tédio tomar conhecimento das infinitas campanhas e correntes de oração; todas visando exclusivamente encher os seus templos. Considero os amuletos evangélicos horríveis. Cansei de ter de explicar que há uma diferença brutal entre a fé bíblica e as crendices supersticiosas.

Canso com a leitura simplista que algumas correntes evangélicas fazem da realidade. Sinto-me triste quando percebo que a injustiça social é vista como uma conspiração satânica, e não como fruto de uma construção social perversa. Não consideram os séculos de preconceitos nem que existe uma economia perversa privilegiando as elites há séculos. Não agüento mais cultos de amarrar demônios ou de desfazer as maldições que pairam sobre o Brasil e o mundo.

Canso com a repetição enfadonha das teologias sem criatividade nem riqueza poética. Sinto pena dos teólogos que se contentam em reproduzir o que outros escreveram há séculos. Presos às molduras de suas escolas teológicas, não conseguem admitir que haja outros ângulos de leitura das Escrituras. Convivem com uma teologia pronta. Não enxergam sua pobreza porque acreditam que basta aprofundarem um conhecimento “científico” da Bíblia e desvendarão os mistérios de Deus. A aridez fundamentalista exaure as minhas forças.

Canso com os estereótipos pentecostais. Como é doloroso observá-los: sem uma visitação nova do Espírito Santo, buscam criar ambientes espirituais com gritos e manifestações emocionais. Não há nada mais desolador que um culto pentecostal com uma coreografia preservada, mas sem vitalidade espiritual. Cansei, inclusive, de ouvir piadas contadas pelos próprios pentecostais sobre os dons espirituais.

Cansei de ouvir relatos sobre evangelistas estrangeiros que vêm ao Brasil para soprar sobre as multidões. Fico abatido com eles porque sei que provocam que as pessoas “caiam sob o poder de Deus” para tirar fotografias ou gravar os acontecimentos e depois levantar fortunas em seus países de origem.

Canso com as perguntas que me fazem sobre a conduta cristã e o legalismo. Recebo todos os dias várias mensagens eletrônicas de gente me perguntando se pode beber vinho, usar “piercing”, fazer tatuagem, se tratar com acupuntura etc., etc. A lista é enorme e parece inexaurível. Canso com essa mentalidade pequena, que não sai das questiúnculas, que não concebe um exercício religioso mais nobre; que não pensa em grandes temas. Canso com gente que precisa de cabrestos, que não sabe ser livre e não consegue caminhar com princípios. Acho intolerável conviver com aqueles que se acomodam com uma existência sob o domínio da lei e não do amor.

Canso com os livros evangélicos traduzidos para o português. Não tanto pelas traduções mal feitas, tampouco pelos exemplos tirados do golfe ou do basebol, que nada têm a ver com a nossa realidade. Canso com os pacotes prontos e com o pragmatismo. Já não agüento mais livros com dez leis ou vinte e um passos para qualquer coisa. Não consigo entender como uma igreja tão vibrante como a brasileira precisa copiar os exemplos lá do norte, onde a abundância é tanta que os profetas denunciam o pecado da complacência entre os crentes. Cansei de ter de opinar se concordo ou não com um novo modelo de crescimento de igreja copiado e que vem sendo adotado no Brasil.

Canso com a falta de beleza artística dos evangélicos. Há pouco compareci a um show de música evangélica só para sair arrasado. A musicalidade era medíocre, a poesia sofrível e, pior, percebia-se o interesse comercial por trás do evento. Quão diferente do dia em que me sentei na Sala São Paulo para ouvir a música que Johann Sebastian Bach (1685-1750) compôs sobre os últimos capítulos do Evangelho de São João. Sob a batuta do maestro, subimos o Gólgota. A sala se encheu de um encanto mágico já nos primeiros acordes; fechei os olhos e me senti em um templo. O maestro era um sacerdote e nós, a platéia, uma assembléia de adoradores. Não consegui conter minhas lágrimas nos movimentos dos violinos, dos oboés e das trompas. Aquela beleza não era deste mundo. Envoltos em mistério, transcendíamos a mecânica da vida e nos transportávamos para onde Deus habita. Minhas lágrimas naquele momento também vinham com pesar pelo distanciamento estético da atual cultura evangélica, contente com tão pouca beleza.

Canso de explicar que nem todos os pastores são gananciosos e que as igrejas não existem para enriquecer sua liderança. Cansei de ter de dar satisfações todas as vezes que faço qualquer negócio em nome da igreja. Tenho de provar que nossa igreja não tem título protestado em cartório, que não é rica, e que vivemos com um orçamento apertado. Não há nada mais desgastante do que ser obrigado a explanar para parentes ou amigos não evangélicos que aquele último escândalo do jornal não representa a grande maioria dos pastores que vivem dignamente.

Canso com as vaidades religiosas. É fatigante observar os líderes que adoram cargos, posições e títulos. Desdenho os conchavos políticos que possibilitam eleições para os altos escalões denominacionais. Cansei com as vaidades acadêmicas e com os mestrados e doutorados que apenas enriquecem os currículos e geram uma soberba tola. Não suporto ouvir que mais um se auto-intitulou apóstolo.

Sei que estou cansado, entretanto, não permitirei que o meu cansaço me torne um cínico. Decidi lutar para não atrofiar o meu coração.

Por isso, opto por não participar de uma máquina religiosa que fabrica ícones. Não brigarei pelos primeiros lugares nas festas solenes patrocinadas por gente importante. Jamais oferecerei meu nome para compor a lista dos preletores de qualquer conferência. Abro mão de querer adornar meu nome com títulos de qualquer espécie. Não desejo ganhar aplausos de auditórios famosos.

Buscarei o convívio dos pequenos grupos, priorizarei fazer minhas refeições com os amigos mais queridos. Meu refúgio será ao lado de pessoas simples, pois quero aprender a valorizar os momentos despretensiosos da vida. Lerei mais poesia para entender a alma humana, mais romances para continuar sonhando e muita boa música para tornar a vida mais bonita. Desejo meditar outras vezes diante do pôr-do-sol para, em silêncio, agradecer a Deus por sua fidelidade. Quero voltar a orar no secreto do meu quarto e a ler as Escrituras como uma carta de amor de meu Pai.

Pode ser que outros estejam tão cansados quanto eu. Se é o seu caso, convido-o então a mudar a sua agenda; romper com as estruturas religiosas que sugam suas energias; voltar ao primeiro amor. Jesus afirmou que não adianta ganhar o mundo inteiro e perder a alma. Ainda há tempo de salvar a nossa.

Soli Deo Gloria.

Ricardo Gondim
http://www.ricardogondim.com.br

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Saia de cima do muro e posicione-se

Lembra do Tiamat?

Pra quem não sabe:
Caverna do Dragão foi um desenho inspirado no jogo Dungeons & Dragons, onde um grupo de jovens vai parar num mundo de fantasia, sendo ajudados pelo Mestres dos Magos e aterrorizados pelo Vingador, o vilão do pedaço. Tiamat era um dragão de 5 cabeças, que assustava tanto os mocinhos quanto o vilão do lugar. Era a encarnação do mal com poderes supremos. Não se aliava a ninguém. Não dava satisfação a ninguém. Fazia o que queria. E ninguém conseguia destruí-lo. No máximo, afastá-lo. E pensa: o próprio mega vilão tinha medo dele, porque sabia que ele tinha pensamentos piores que o dele!
Aqui vai a fotinho pra refrescar sua memória:



E a versão latino-americana:

terça-feira, 31 de agosto de 2010

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O piquenique das tartarugas

Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram sete anos preparando-se para o passeio.
Passados seis meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal.
Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar à casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.
A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.

Três anos se passaram... Seis anos... E a pequenina não tinha retornado.

Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche. Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

- Viu !!! Eu sabia que vocês não iam me esperar! Agora é que eu não vou mesmo buscar o sal!

Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma... Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.

Como disse Mário Quintana:

"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso."

Agora é hora de escolher

Essa época de eleições é um tormento para mim. Tantas caras na TV, tantas vozes no rádio, tantos muros pintados, tantos panfletos jogados no chão... E nada de novo a ser dito.

Se você inovar, mudando o foco das promessas, não atingirá o público. Então o segredo é continuar no tradicional: água pra região seca do Nordeste, trabalho pro Brasil desempregado, industrialização pra região Norte, investimentos em educação pros mais jovens, dignidade para os mais velhos.

Não que essas não sejam as necessidades do nosso país. Mas até que ponto esses candidatos estão preocupados com isso? Quantos desses apenas querem poder e um gordo salário caindo na conta, sem se preocupar em ser demitido por faltar quando bem entender, e ainda ter seus gastos tolos pagos com o dinheiro do povo? E, se eles resolverem cumprir essas promessas, o que terão para iludir o povo na próxima campanha?

Quando vi que Tiririca é candidato a deputado federal, fiquei com muita raiva. Cheguei ao meu limite. Fiquei com raiva de um povo que não se importa com ele mesmo, que se faz motivo de piada, que condena as pessoas ao redor por acharem que escolher político é algo engraçado. Raiva também de um homem que faz piada para ganhar os votos dos que não se importam com nada, mas atrapalham a restauração e o desenvolvimento do país. É muito fácil fazer piada com os políticos, senhor Tiririca. O problema é que agora o senhor demonstra que os palhaços somos nós.

Quando penso nas vidas que foram doadas, sacrificadas na época da ditadura, dói mais ainda. Pais e mães de família que foram torturados, jovens que desapareceram sem deixar vestígios. Porões cheios de gritos e choros, paredes manchadas de sangue, o medo no ar diariamente. Penso nos que tiveram que fugir do país, deixando sua vida para trás para que tivéssemos o direito ao voto. Penso nas esposas, nos maridos, nos filhos que perderam maridos, mulheres, pais porque acreditavam que o sacrifício valeria a pena. E vejo pessoas votando em Clodovil, Tiririca e mais personagens da mídia, achando que estão votando nos candidatos acéfalos e inúteis do BBB.

Realmente o Brasil não é um país sério... O próprio brasileiro não se leva a sério. E escolhe candidatos que sabem que, se foram eleitos, é porque seus eleitores também não se levaram a sério. E não darão importância a essas pessoas pelos próximos quatro anos.

O povo se diverte transformando a política em circo, e os espertos se aproveitam disso. Um dos maiores exemplos é esse comediante. Mas somos nós no picadeiro. Esse é o sentimento quando vi a propagando eleitoral dele. Nem ao menos se dá ao trabalho de seguir a velha cartilha, de promessas de campanha... Pra mostrar que nem existe a intenção de fazer algo.

O povo caminha cada vez mais para a ignorância na era do conhecimento, escolhendo para si pessoas que os representarão na política. E acha isso engraçado.

E se diverte com a desgraça que atrai sobre si.

Mas nada disso é novo.

A política do "pão e circo" nasceu em Roma. O imperador sabia que se o povo estivesse alimentado e se divertindo, não daria trabalho. Era o povão que se divertia vendo os cristãos nas arenas, sendo torturados, devorados por leões. Esse era o seu circo.

Mas a escolha mais famosa do povo deu-se há quase dois mil anos atrás, quando foi consultado sobre escolher um inocente e um ladrão homicida. O povão ouviu os gritos dos manipuladores: "Soltem Barrabás, crucifiquem Jesus!" E mugindo como gado sendo tangido (pra variar) escolhe o pior, por simples diversão, gritando: "crucifica-o!"... O representante de Deus na Terra, seu Filho perfeito e único, foi pendurado numa cruz, porque o povo se deixou levar pelos poderosos manipuladores da época. E porque seus corações já eram maus e duros...


O incrível do amor de Deus é que o sacrifício de Cristo traria a promessa de perdão e vida eterna para nós. Promessa feita antes que fôssemos formados. Promessa de amor e de justiça. Não promessas humanas, interesseiras, falhas, impuras e que não se cumprem.

Não. Estamos falando de promessas do próprio Deus.

E essas promessas, querido leitor, tenha certeza de que Ele cumprirá...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Por que o cristão precisa ser bom em ciência?

A Fundação Biologos colocou na internet um interessante vídeo com o pastor Joel Hunter, da Northland, A Church Distributed (Longwood, Flórida), no qual ele explica por que os cristãos precisam ser bons em ciência. Ele diz que precisamos levar as nossas crianças a ser capazes de procurar a verdade em todo lugar, inclusive na pesquisa científica, que deve ser feita com integridade por aqueles que tiverem o gosto para tal (nem todo mundo vai virar cientista, certo?). Sobretudo, é preciso não ter medo da verdade, diz Hunter.

Mas o pastor ainda explica que a ciência feita com competência e integridade também obedece aos mandatos divinos. Ele dá como exemplo a ordem de Deus ao homem no começo do Gênesis, de cultivar e guardar o Jardim do Éden (e, por extensão, o planeta todo). Essa ordem nunca foi revogada, afirma Hunter. Então, quando um cientista desenvolve combustíveis não poluentes ou técnicas que não agridem a natureza, ele não está apenas economizando recursos do planeta e melhorando a vida das pessoas, mas também está (às vezes inconscientemente) cumprindo uma ordem divina.



Mesmo quem não vai se tornar cientista também precisa "ser bom em ciência" (nas palavras de Hunter), na medida do possível. Quantos casos já não vimos de pais que se recusam a levar os filhos ao médico porque acham que as doenças das crianças têm causas espirituais ou são provações divinas? E o que é isso a não ser a consequência de uma formação científica deficiente?

Marcio Campos
do blog Tubo de Ensaio