Ah, Senhor, porque sou assim?
No embate eu podia ter me calado,
mas preferi deixar bem assinalado
como as coisas devem ser, enfim.
Que necessidade é esta, em mim,
de parecer ágil, atento e inteligente?
Por que ouvir me deixa tão impaciente?
Por que minhas palavras me alegram tanto?
Prefiro ter o olhar de um santo
que empilha tijolos de harmonia
a proferir palavras de sabedoria
que me fazem vencer a batalha,
em triunfo que os amigos espalha.

Israel Belo de Azevedo
Prazer da Palavra
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