sexta-feira, 23 de março de 2012

Discussões, verdades e o Caminho...


Há um discurso predominante no mundo, uma frase que eu considero sem lógica, que diz: “futebol, política e religião não se discutem”.
Certo.
E vou conversar sobre o que? Sobre o Silvio Santos resolver assumir os cabelos brancos?
Minhas conversas giram, sim ao redor desses assuntos. Não só deles, mas eles são parte das minhas ponderações, opiniões e discussões com as pessoas.
Se eu não discutir sobre futebol, não vou expor minha opinião de que essa Copa do Mundo no Brasil é um tremendo desperdício de dinheiro, um investimento fantástico na política do “pão e circo”.
Se eu não discutir sobre política, como vou conscientizar pessoas sobre a importância do voto consciente e de como reeleger políticos corruptos pode destruir, dia a dia, ano a ano, o futuro de nosso país?
Pra mim (e fique bem claro que não creio que isso seja uma verdade absoluta, é apenas minha opinião), essa frase normalmente é usada por pessoas que tem medo de defender suas convicções porque não têm base, nem argumento, nem desculpas, nem lógica, nem linha de raciocínio sobre o que são suas “opiniões”. Mais ainda, tem uma tremenda resistência em aprender, ignorando que com o aprendizado desenvolvemos senso crítico, que nos impulsiona a rever nossos conceitos. Isso nos faz pessoas diferentes. Algumas pessoas simplesmente não querem mudança alguma.
Claro que pensar em mudança está relacionado ao ego. Minha opinião, minha escolha, minha certeza, meu pensar, meu modo de agir. Minhas experiências me levaram a pensar dessa forma. Meu passado me ensinou a viver assim. Minha personalidade faz com que eu me identifique com isto ou rejeite aquilo. Somos frutos de nossa vivência, seja ela boa ou ruim. Esse é o meu jeito de viver...
O problema é quando essa resistência à mudança está relacionada a Deus...
Todo mundo no Brasil se diz “filho de Deus”, acredita que faz parte do povo de Deus. Mas o Deus sendo pregado por aí é um deus hippie, com a cabeça cheia do fumo, pregando um amor que permite qualquer coisa, que está mais preocupado que sejamos felizes, da nossa maneira, só porque ele nos ama...

Véi, na boa... Não caia nessa!

Se você realmente se acha povo desse Deus, veja o que Ele mesmo deixa claro:
...se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra. (2 Crônicas 7:14)
Os princípios de Deus são eternos, não mudam de acordo com seu humor (que também não muda) nem dependendo de com quem Ele está lidando. Abraão, Davi, Pedro ou eu, meu vizinho ou o dono da padaria, todos nós sempre seremos avaliados pelos mesmos critérios. Os de Deus.
No versículo que eu citei, há uma palavra que expressa uma condição: se. Isso quer dizer que a reação de Deus vai depender da minha ação. Primeiro, porque Deus não é trouxa de assinar embaixo de tudo o que fazemos, já que a maioria dessas coisas desobedece a Sua vontade.
Outro caso:
Meu filho, se você aceitar as minhas palavras e guardar no coração os meus mandamentos; se der ouvidos à sabedoria e inclinar o coração para o discernimento; se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto,
se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer ao Senhor e achará o conhecimento de Deus. Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento. (Provérbios 2:1-6).
Traduzindo: se você buscar o conhecimento de Deus, DA MANEIRA DELE, você O conhecerá. Não adaptar esse conhecimento com o meu pensamento, fazendo uma salada e achando que Deus vai aceitá-la, porque nosso pensamento falho e pecador será uma lagarta bem gorda nessa salada. Sabe aquela sensação de ver algo se mexendo no seu prato? Multiplique pelo infinito e vai ter uma noção do que Deus acha dos nossos pensamentos contaminando os Dele.
Mas o modo de vida que Deus queria parecia muito difícil, muito utópico, inatingível. Então Deus envia Seu Filho perfeito, para nos servir de exemplo. Tipo: “filho, viva no meio deles. Mostre como devem viver, mostre-lhes que é possível. Não só possível, necessário para que eles realmente cheguem-se a Mim”.
Sério, Jesus conhece Deus como ninguém, e isso não é uma figura de linguagem. É como você e seu pai, seu irmão, seu melhor amigo: nenhum bocó que apenas ouviu falar deles vai conhecê-los tanto quando você.
O problema é que sempre vai ter um bocó que vai ter suas próprias más opiniões sobre as pessoas que você ama. Muitas vezes a opinião dele vem de terceiros. Mas por conhecer seus amigos e parentes você sabe reconhece as acusações injustas.
Assim aconteceu com Jesus.


Pessoas que não queriam corrigir seus pontos de vista se ofendiam com seus ensinamentos, porque elas estavam acostumadas ao seu próprio modo de seguir a Deus. Seu ódio por aquele que ensinava o modo certo chegou a tal ponto que o crucificaram. Esse ato está carregado de um ódio tremendo, pois era a pior morte da época, a mais dolorosa e vergonhosa possível.
Mas isso fazia parte de um plano maior. Deus sacrificou seu Filho porque Ele mesmo nos avisa: “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6.23). Nossa desobediência a Deus é tão grave que o castigo é a morte. Mas não essa morte, de enterrar um corpo que voltará ao pó. Não apenas essa, mas também a morte espiritual de passar a eternidade distante de Deus. Esse é conceito de inferno. É a Bíblia que diz que ele foi feito para satanás e seus anjos (Mt 25.41), pois eles se rebelaram contra Deus. E como Deus é justo, Ele tratará TODOS da mesma maneira: os que não querem obedecê-lo, como o diabo e seus comparsas que foram na conversa dele, vão passar a eternidade no lugar feito para os que não querem viver com Ele, pois passaram a vida terrena mostrando isso.
Os cristãos verdadeiros são aqueles que entenderam que dependem exclusivamente de Jesus para que lhes ensine como agradar ao Pai. Mas mais do que isso, reconhecem que são pecadores e que o sacrifício de Jesus lhes trouxe o perdão e por isso passaram a depositar sua vida, seu coração nas mãos Dele. Não são pessoas cuja prioridade é encher uma igreja, tirar dinheiro de pessoas ou vencer uma discussão. São pessoas que sofrem e são capazes de pagar os piores preços para que o mundo entenda que, apesar de encontrar felicidade no erro, está caminhando na direção contrária a Deus. Esses cristão estão sendo processados, torturados, queimados e até mesmo mortos para que o mundo venha a conhecer a Cristo.
Entenda: Jesus sabia do que estava falando. Por realmente conhecer Deus, Seu Pai, Ele, mais do que ninguém, sempre teve autoridade para falar sobre Deus. E disse algo que se tornou um dos versículos mais famosos da Bíblia. Mesmo quem não é cristão sabe de cor João 14.6:
Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.


Ser cristão não é fácil. Cristãos sofrem porque muitos continuam buscando seu próprio caminho até Deus. Sofrem porque sabem que, no final dessa caminhada, essas pessoas descobrirão, da pior forma possível, que seguiram um caminho errado e estarão longe demais para retornar. Cristãos desagradam pessoas por não concordarem com seus caminhos que levarão à separação de Deus...
Pensa no filho que sempre foi correto, apontando para o pai os valentões que o agrediram...
Imaginou a cena?
Imagina o sentimento no coração desse pai?
Como acha que ele olharia os agressores de seu amado filho?

É, é isso que vai acontecer... Jesus deixa claro isso:
Quem, pois, me confessar diante dos homens, eu também o confessarei diante do meu Pai que está nos céus. Mas aquele que me negar diante dos homens, eu também o negarei diante do meu Pai que está nos céus. (Mateus 10:32-33)
O próprio Jesus, diante do Pai, vai apontar os que o desprezaram a vida inteira, que ignoraram o que Ele fez por essas pessoas...
E acha que o pai vai ficar do lado de quem?
Jesus foi morto por mim e por você porque NÃO HAVIA OUTRA MANEIRA.
Ainda hoje, NÃO HÁ OUTRA MANEIRA.
E nunca HAVERÁ!
Ou realmente acha que Deus faria isso com seu próprio Filho para que Ele fosse uma alternativa?

Muitos repetem a frase "todos os caminhos levam a Deus", parafraseando a famosa "todos os caminhos levam a Roma". A segunda era verdadeira, a primeira é uma farsa, mais divulgada ainda na pós-modernidade, onde as verdades absolutas são combatidas e o importante é ser feliz à sua maneira, mesmo que isso quebre padrões e princípios que nortearam gerações...
Não, realmente apenas por Jesus podemos chegar ao Pai...

Não é o meu caminho, que estou tentando enfiar goela abaixo de sua pessoa, querendo vencer uma discussão de religião. É o que Deus me ensinou quando parei de lutar com Ele, fazendo as coisas da minha maneira. E o sentimento que me inspirou a escrever este texto é o de temor pelo que vai acontecer caso você continue ignorando o Filho de Deus...
Ao ler este texto, não pense em mim irritada, tentando apenas fazer com que você concorde comigo, porque eu sou a dona da razão... Para que você realmente entenda a essência desse post, releia-o, imaginando que eu seguro sua mão, meus olhos estão cheios d’água fitando os seus e meu coração está ansioso, desesperado, preocupado com a sua vida espiritual, com a segurança da sua alma.
Eu aprendi que é o que um verdadeiro cristão deve sentir: os mesmos sentimentos que Jesus sente enquanto você lia esse texto...

Qual tem sido a sua visão sobre Jesus?




Marielen Cordeiro

quinta-feira, 22 de março de 2012

Escalar árvores ou sentar no ramos

de Max Lucado


José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.

Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.

Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.

O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"

A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em mim? O que nossas famílias vão pensar?"

A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."

O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."

Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.

A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.

Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.

Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.

Talvez mudanças estejam justamente no ar agora. Talvez você esteja em meio a uma decisão. É difícil, não é mesmo? Você gosta do seu ramo. Acostumou-se com ele e ele com você. Da mesma forma que José, você aprendeu a sentar. Você ouve então o chamado. "Preciso que suba em outro ramo e
... tome uma posição. Algumas das igrejas locais estão organizando uma campanha anti-pornografia. Elas precisam de voluntários”.
… mude. Pegue sua família e se mude para o exterior, tenho um trabalho especial para você"
… perdoe. Não importa quem feriu quem primeiro. O que importa é que você construa a ponte."
... evangelize. Aquela família da mesma rua? Eles não conhecem ninguém na cidade. Vá falar com eles."
… sacrifique. O orfanato tem uma hipoteca que vai vencer este mês. Eles não podem pagá-la. Lembra-se do abono que recebeu na semana passada?"

Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"

Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?

José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.

Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.

Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.

Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.

Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro...

terça-feira, 20 de março de 2012

Nem Deus socorre Dawkins

Parece que um dos assuntos do momento (na Inglaterra, não aqui) é o olé que o reverendo anglicano Giles Fraser deu em Richard Dawkins durante um programa de rádio na BBC. Para encurtar a história, Dawkins estava falando de uma pesquisa feita por sua fundação com pessoas que se declararam cristãs no último censo britânico. Um dos dados mostrava que dois terços dos autodeclarados cristãos não sabia qual era o primeiro livro do Novo Testamento. Fraser interveio e disse que esse não era um modo confiável de avaliar a religiosidade das pessoas, e para comprovar isso perguntou a Dawkins qual era o nome completo de A origem das espécies. Depois de um punhado de "ums" e "ers", e até um "oh, God", o biólogo não conseguiu se lembrar (mas chegou perto). O diálogo, transcrito pelo Huffington Post e traduzido por mim, é o seguinte:

Fraser: Richard, se eu lhe perguntasse qual o título completo de A origem das espécies, tenho certeza de que você seria capaz de me dizer.
Dawkins: Sim, seria.
Fraser: Então vamos lá.
Dawkins: Sobre a origem das espécies... hm, com, oh, Deus. Sobre a origem das espécies... e tem um subtítulo referente à preservação de raças favorecidas na luta pela vida.
Fraser: Você é o sumo sacerdote do darwinismo. Se você perguntasse essa questão a pessoas que acreditam na evolução e voltasse dizendo que somente 2% acertaram, seria muito fácil para mim dizer "então, eles não acreditam nisso". Não é justo perguntar esse tipo de questão. As pessoas se autoidentificam como cristãos e eu acho que você deveria respeitar isso.

(Em português, o título original seria Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida)

O episódio vale mais a pena como anedota. Sim, o reverendo Fraser tem um bom argumento quanto à identificação entre boa memória para livros e filiação religiosa (ou "científica"), mas essa foi apenas uma das muitas perguntas da pesquisa. O conjunto de dados é bem sombrio, para o leitor que se considera cristão. Mas não é surpreendente, porque a mesma coisa acontece aqui no Brasil. Que objeções o reverendo Fraser poderia levantar ao dado de que boa parte dos autodeclarados cristãos não reza, não vai à igreja (exceto em casamentos, funerais, batizados, e quem sabe na Páscoa e no Natal, como na piada dos esquilos), e nem mesmo crê na divindade de Cristo e na sua ressurreição física?

Só lamento que não haja na pesquisa (pelo menos no que foi publicado até agora) questões sobre como os autodeclarados cristãos veem temas de ciência e fé. Espero que esse conteúdo esteja nas 20 questões cujas respostas a fundação promete publicar em um futuro próximo.


Marcio Campos, extraído da coluna Tubo de Ensaio, do jornal Gazeta do Povo

Alerta: falsas conversões entre adolescentes cristãos.


Se você é pai ou mãe de um adolescente cristão, Kenda Creasy Dean (foto) faz um alerta: seu filho está seguindo uma forma mutante de cristianismo e você pode ser o responsável.
Dean afirma que cada vez mais adolescentes estão adotando o que ela chama de “deísmo moralista-terapêutico”. Tradução: uma fé enfraquecida que mostra Deus como um “terapeuta divino”, cujo principal objetivo é aumentar a auto-estima das pessoas.
Dean é pastora, professora do Seminário Teológico de Princeton e autora de Almost Christian, [Quase cristão]. Seu livro argumenta que muitos pais e pastores estão propagando inconscientemente essa forma egoísta de cristianismo. Ela afirma que essa fé “impostora” é uma razão pela qual os adolescentes abandonam as igrejas.
“Se este é o Deus que eles estão vendo na igreja, então estão certos em querer nos abandonar”, diz Dean. “As igrejas não dão motivos suficientes para eles se sentirem motivados.”

Características comuns dos jovens apaixonados pelo que fazem
Dean tirou suas conclusões no que ela chama de um dos verões mais deprimentes de sua vida. Ela entrevistou adolescentes sobre sua fé depois de ajudar a realizar uma pesquisa para o controverso “Estudo Nacional da Juventude e Religião”.
Este estudo, que incluiu entrevistas feitas em profundidade com pelo menos 3.300 adolescentes americanos entre 13 e 17 anos, concluiu que a maioria dos adolescentes que afirmavam ser cristãos eram indiferentes sobre sua fé e não se envolviam com ela.
O estudo incluiu cristãos de todas as classes – desde católicos até evangélicos, de denominações conservadoras e também das mais liberais. Os números finais indicam que embora 3 em cada 4 adolescentes americanos (75%) se declarem cristãos, menos da metade pratica sua fé, apenas metade a considera importante e a maioria não consegue falar de maneira coerente sobre suas crenças.
Muitos adolescentes pensam que Deus quer apenas que eles se sintam bem e que façam o bem – algo que os pesquisadores chamaram de “deísmo moralista-terapêutico”.
Alguns críticos disseram à pastora Kenda Dean que a maioria dos adolescentes não consegue falar coerentemente sobre qualquer assunto profundo, mas ela argumenta que existem estudos em abundância mostrando que isso não é verdade.
“Eles têm muito a dizer. Eles podem falar sobre dinheiro, sexo e suas relações familiares com detalhes. A maioria das pessoas que trabalha com adolescentes sabe que eles não são naturalmente desarticulados”, afirma Dean.
Em Almost Christian, Dean fala com os adolescentes que são envolvidos com sua fé. A maioria vem de igrejas mórmons e evangélicas, que tendem a realizar um trabalho melhor no sentido de gerar nos adolescentes uma paixão pela religião.
A escritora disse que adolescentes cristãos comprometidos compartilham 4 características, não importando suas origens: eles têm uma experiência pessoal com Deus, um envolvimento profundo com uma comunidade espiritual, um senso de propósito e um senso de esperança quanto ao futuro.
“Existem incontáveis estudos que mostram que adolescentes religiosos têm melhores notas na escola, têm relações melhores com os pais e se envolvem menos em comportamentos de alto risco. Eles fazem um monte de coisas pelas quais os pais oram”, escreve ela.
Dean é uma pastora ordenada pela Igreja Metodista Unida e que diz que os pais são a influência mais importante na fé dos filhos. Por isso, coloca sobre os adultos a responsabilidade maior pela apatia religiosa dos adolescentes.
Alguns adultos não esperam muito dos pastores e líderes de jovens. Os pais simplesmente esperam que os pastores mantenham os jovens longe das drogas e do sexo antes do casamento. Outros ensinam um “evangelho legal”, no qual a fé consiste simplesmente em fazer o bem e não machucar os outros. Não se ouve sobre o chamado cristão para correr riscos, testemunhar e se sacrificar pelos outros, conclui Dean.
“Se os adolescentes carecem dessa articulação da fé, possivelmente é porque a fé que mostramos a eles é muito fraca para merecer mérito durante a conversa”, escreveu Dean, com a autoridade de quem é professora de Juventude e Cultura Eclesiástica no Seminário Teológico de Princeton.
Mais adolescentes podem estar se desviando do cristianismo convencional, mas seu desejo de ajudar os outros não diminuiu, afirma Barbara A. Lewis, autora de The Teen Guide to Global Action [Guia dos Adolescentes para Ação Global]. Ela diz que Dean está certa – muitos adolescentes estão adotando uma crença distorcida sobre quem é Deus.
No entanto, houve uma “explosão” no envolvimento dos jovens desde 1995, o que Lewis atribui a mais escolas enfatizando a necessidade de serviço comunitário. Adolescentes menos religiosos não são automaticamente menos compassivos, afirma.
“Vejo um aumento na paixão dos jovens para fazer deste mundo um lugar melhor. Muitos jovens estão buscando a solução dos problemas. Eles não estão esperando pelos adultos”, conclui Lewis.

O que os adolescentes dizem sobre seus colegas
Elizabeth Corrie encontra alguns desses adolescentes idealistas em todos os verões. Ela adotou o desafio central do livro de Lewis: incutir a paixão religiosa nos adolescentes.
Corrie, que já foi professora de religião do ensino médio, hoje dirige um programa chamado YTI – Youth Theological Initiative [Iniciativa Teológica da Juventude] da Universidade de Emory, na Geórgia.
O YTI funciona como um curso rápido de treinamento teológico para os adolescentes. Pelo menos 36 estudantes do ensino médio de todo o país reúnem-se para três semanas de formação cristã. Eles adoram a Deus juntos, visitam diferentes comunidades religiosas e participam de projetos comunitários.
Corrie diz que não há escassez de adolescentes que desejam ser inspirados e fazer deste um mundo melhor. Mas o cristianismo que alguns aprenderam não os inspira “a mudar alguma coisa que não está funcionando no mundo”.
“Adolescentes querem ser desafiados; eles querem que suas perguntas difíceis sejam levadas em consideração. Achamos que eles querem bolo, mas eles realmente desejam bife com batatas fritas, e nós continuamos a lhes dar bolo”, acredita Corrie.
Estudante de uma escola em Atlanta, David Wheaton diz que muitos de seus colegas não estão motivados com o cristianismo porque não conseguem ver o retorno disso. ”Se eles não conseguem ver benefícios imediatos, acabam se mantendo longe. Eles não querem fazer sacrifícios”, afirma.

Como pais radicais instigam a paixão religiosa em seus filhos
Não são apenas os pais, as igrejas também compartilham a culpa pela apatia religiosa dos adolescentes, afirma a professora Corrie.
Ela diz que os pastores muitas vezes pregam uma mensagem de segurança que pode atrair um número maior de fiéis. O resultado: mais pessoas bocejando nos bancos. ”Se a sua igreja não consegue sobreviver sem um certo número de membros comprometidos, você acaba não querendo pregar uma mensagem que possa irritar as pessoas. Todo mundo vai concordar se você apenas disser que devemos ser bons e que Deus recompensa os que são bons”, conclui Corrie.
Parafraseando a autora de Almost Christian, Corrie enfatiza que o evangelho da gentileza não consegue ensinar os adolescentes a enfrentar uma tragédia.
“Não consegue suportar o peso de questões mais profundas: Por que meus pais estão se divorciando? Por que meu melhor amigo cometeu suicídio? Por que, nesta economia, eu não consigo o emprego bom que me foi prometido se fosse um criança estudiosa?”
O que um pai pode fazer então? “Seja radical”, responde Dean.
Ela diz que os pais que fazem algum ato radical de fé na frente de seus filhos transmitem mais do que um grande número de sermões e viagens missionárias.
Um ato radical de fé poderia envolver algo simples como passar um verão na Bolívia trabalhando em um projeto de renovação agrícola ou recusar uma oferta de emprego mais lucrativa para ficar em uma igreja que está passando por lutas, aponta Dean.
Mas não é suficiente ser radical – os pais devem explicar que “esse é o modo como cristãos vivem”. ”Se você não disser que está fazendo isso por causa de sua fé, seus filhos dirão que os pais são realmente pessoas legais. Não se entende que a fé deveria fazer você viver de forma diferente, a menos que os pais ajudem os filhos a perceber isso”, diz Dean.

“Eles me ligaram quando eu estava sem opções”
Anne Havard, uma adolescente de Atlanta, pode ser considerada radical. Uma jovem cuja fé parece estar incendiada. Ela participou do programa da universidade Emory. Hoje, fica emocionada quando fala sobre a possibilidade de ensinar teologia futuramente e cita estudiosos de peso, como o teólogo Karl Barth.
Ela está tão entusiasmada com sua fé que, após ouvir uma questão, dispara uma resposta de 5 minutos antes de parar e rir: “Desculpe, já falei demais”.
Havard diz que sua fé tem sido alimentada pelo que Dean chama em Almost Christian “uma comunidade de fé relevante”.
Em 2006, o pai de Havard foi vítima de uma forma rara de câncer. Em seguida, perdeu uma das suas melhores amigas – uma jovem na flor da vida – também para o câncer. Foi aí que sua igreja e seu pastor entraram em cena. Segundo ela: ”eles me ligaram quando eu estava sem opções”.
Quando questionada sobre como sua fé se manteve após perder o pai e sua amiga, Havard não ficou procurando palavras como alguns dos adolescentes em Almost Christian.
Ela diz que Deus falou mais quando se sentiu sozinha – como Jesus deve ter se sentido na cruz. “Quando Jesus estava na cruz clamando: ‘Meu Deus, por que me abandonaste”?’ Jesus era parte de Deus”, diz ela. “Então, Deus sabe o que significa duvidar. Está tudo bem passar em uma tempestade, ter dúvidas, porque Deus também estava lá”.

Do blog Vida Jovem Cristã
Fonte: CNN - Traduzido pela Agência Pavanews

segunda-feira, 19 de março de 2012

Qual o sinal de maturidade do cristão?

O que tem substituído o desejo de conhecer a Bíblia de forma mais profunda? Por que vemos tanta gente analfabeta nas igrejas, sem condições de compartilhar suas crenças, sue conhecimento de Cristo, sem conseguir falar ao mundo a razão de sua esperança, como Pedro 3.15 nos exorta?

Tenho alguns pensamentos a respeito disso...

Sabe o que é hedonismo? É a busca do prazer como prioridade na vida. É o princípio do importante é ser feliz e ter prazer, não interessa se estiver ligado ao sexo desenfreado, ao consumo de drogas, à autoflagelação... O importante é fazer o que se tem vontade, não o que é certo. Até porque, na pós-modernidade não existe certo nem errado, existe “depende do ponto de vista”.

Mas por que essa busca é absurda do ponto cristão? Deus só quer que a gente sofra, que não tenha um momento bom nessa vida passageira?

Não, não é isso.

Deus quer que tenhamos uma vida feliz, sim, mas há princípios a serem respeitados. Essa coisa de “vale tudo” só vale na música do falecido Tim Maia, não no pensamento cristão...

Então vamos por partes...

Cristo veio ao mundo para morrer por nós, isso é fato, todo cristão sabe disso. O problema é muita gente resolveu ignorar o que Ele fez ANTES da crucificação. Antes desse momento derradeiro no plano de salvação, Jesus andou entre nós, como homem, para dar o exemplo de vida. Ele mostrou em diversos ensinamentos, em especial no sermão da montanha, que na maioria das vezes (sim, eu disse MAIORIA) em que seguimos nosso coração contaminado, falho, pecador, lazarento de rebelde, vamos desagradar a Deus.

Daí continuamos...

Uma criança não vai pra escola, toda feliz, para estudar. Ela vai obrigada. Mesmo as que gostam de ir pra escola pensam nos colegas e nas brincadeiras, não no estudo. Até aí tudo bem, estamos falando de crianças. Hoje me deparo com igrejas onde muitos, em especial jovens e adolescentes, encaram a igreja como se fosse sua casa ou sua escola. E demonstram toda a falta de seriedade com sua vida cristã...

Dessa forma, as pessoas só buscam o que dá prazer. E música dá prazer, claro. É com ela que lavar a louça fica menos insuportável, que limpar a casa fica um pouco menos cansativo, que a viagem parece mais curta, que o tempo passa rápido...

Opa, uma pista...

Aí entra o hedonismo. Vejo que o louvor tem sido encarado como a melhor parte do culto porque dá prazer e faz com que o tempo passe rápido. Dessa forma, parece que estar no templo é mais ou menos com ir ao dentista (nada contra os dentistas, apenas cito a metáfora mais utilizada para sofrimento, rsrs). Infelizmente é esse mesmo coração que abre a boca para cantar “é melhor um dia em teu altar que mil em outro lugar”.

Mas por que estudar a Bíblia não é encarado dessa forma tão “espiritual”?

Bom, voltemos à lembrança da criança na escola. Uma pessoa imatura só estuda porque é forçada, e mesmo assim as chances de não aprender nada são tremendas, pois não há envolvimento nem desejo de reter o aprendizado. É o que acontece na igreja. Vejo cristãos se embolando nos rudimentos da fé, no básico do básico, e me identifico com o escritor de Hebreus quando diz que eles já deveriam ser mestres pelo tempo que estavam na igreja, mas como se recusam a amadurecer, sempre tinha que ter alguém ensinando tudo de novo (Hb 5.12). E mais: os chama de crianças (Hb 5.13).

É por essas e outras que temos ouvido músicas que fazem qualquer teólogo, qualquer pessoa que leve a Bíblia a sério querer levantar e sair do templo. Heresias, filosofias contrárias à Bíblia e recheadas de “boa intenção” (que nada mais é do que meu ego e minha vontade camuflados de espiritualidade), que passam despercebidas porque a métrica da música é perfeita e a rima é boa... Gente imitando cantores da moda, até mesmo na choradeira na hora da música (sim, covers da Ana Paula Valadão). Outras, extremamente pobres, rimando “Jesus com luz”, demonstram jargões evangélicos de quem não tem nada a dizer por não conhecer a Escritura. E o pior é que esse lixo é escolhido pra cantar nas igrejas não por ter sido escolhido a dedo, por uma questão espiritual, mas simplesmente porque estão nas paradas de sucesso gospel... Estou admirada que ainda não começaram a cantar “Ai se te pego” no púlpito...

Mais ainda, estudar a Bíblia é aprender que tenho muito o que mudar em mim. E, como João fala no cap. 3, “os homens não quiseram a luz porque suas obras eram más...” Para não serem expostos, deixaram se seguir a Jesus e seus ensinos, negando-O. O mundo fazer isso é compreensível. O problema é ver a igreja se comportando dessa maneira...

E para continuar com o mesmo pensamento, mas com um álibi perfeito, eu deixo a Bíblia de lado. E, como nosso ex-presidente, quando as coisas dão errado eu venho com a velha desculpa: puxa, eu não sabia...

Estudar a Bíblia é sinal de maturidade, de que o cristão não se deixa pela sua natureza carnal, mas que a sacrifica pelo que é correto diante de Deus. Que quer se aprofundar nos mandamentos de Deus, a ponto do Salmo 119 realmente ser verdadeiro em sua vida: uma declaração de amor à Palavra de Deus.

Carregar uma Bíblia é tão perigoso quanto carregar uma arma. Perigosa para mim, que fique bem claro, quando eu me recuso a me guiar por ela. Ela é cortante e apta para discernir pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12). Traduzindo: ela vai expor o que eu realmente penso. Por isso ela é perigosa para mim também: se eu não estiver buscando a vontade de Deus, vou ver, com todas as letras, o quanto estou desagradando a Deus. Então é preferível ficar na ignorância e ficar com as idiotices que me agradam e concordam comigo... Esse é o motivo que Paulo escreve para Timóteo: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.” (2Tm 4.3).

Minha geração quer o mesmo sentimento da balada, das festas dentro da igreja. Mesmo que não assuma, qualquer pessoa que conhece o que se busca na balada reconhece essa busca na vida dos “irmãos” (Paulo me autoriza a usar aspas quando falo de pessoas assim). Um evangelho que prega a morte de si mesmo, a abnegação da minha carne, o carregar a cruz de Cristo, pagar o preço de seguí-Lo não é interessante, mas é único que salva. Fazer a vontade de Deus é trilhar o caminho a Ele... Já fazer minha vontade...

Bem, que descubram diante de Deus, naquele dia, o quando seu coração enganoso os afastou do Pai, mesmo batendo palminhas e fazendo coreografias na igreja, inda a confraternizações e encontros, mas acumulando poeiras em suas Bíblias durante a semana...

sexta-feira, 16 de março de 2012

A vida sem amor se corrompe...




A inteligência sem amor te faz perverso.
A justiça sem amor te faz implacável.
A diplomacia sem amor te faz hipócrita.
O êxito sem amor te faz arrogante.
A riqueza sem amor te faz avaro.
A docilidade sem amor te faz servil.
A pobreza sem amor te faz orgulhoso.
A beleza sem amor te faz ridículo.
A autoridade sem amor te faz tirano.
O trabalho sem amor te faz escravo.
A simplicidade sem amor te deprecia.
A oração sem amor te faz introvertido.
A lei sem amor te escraviza.
A política sem amor te deixa egoísta.
A fé sem amor te deixa fanático.
A cruz sem amor se converte em tortura.
A vida sem amor... Não tem sentido...
(www.belasmensagens.com.br)

Pensando nisso, eu lembrei do que Deus disse, através do apóstolo Paulo, num trecho que normalmente as pessoas só utilizam em casamentos:

"Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o sino que ressoa ou como o prato que retine. Ainda que eu tenha o dom de profecia e saiba todos os mistérios e todo o conhecimento, e tenha uma fé capaz de mover montanhas, mas não tiver amor, nada serei. Ainda que eu dê aos pobres tudo o que possuo e entregue o meu corpo para ser queimado, mas não tiver amor, nada disso me valerá..."
(1 Coríntios 13:1-3)

Eu posso fazer muitas coisas, por muitas pessoas, durante muito tempo, mas se não houver amor no que estou fazendo, de nada adianta diante de Deus. Posso fazer coisas por ativismo, por responsabilidade (que não é a mesma coisa que amor), por medo, por constrangimento, por interesse, por reconhecimento, por orgulho, por vingança, por qualquer motivo; para realmente contar pontos diante de Deus, o amor deve ser o combustível do que faço, a razão da minha atitude. Amor a Deus, para só assim ser amor ao próximo. E se não for amor ao próximo, de modo algum será aceito por Deus...

Marielen Cordeiro

O evangelho que desconheço

Descobri que pregamos um evangelho errado...
Um Deus hippie
Um Jesus manero
Um amor sem compromisso
Um vida sem responsabilidades














Não prego o Evangelho correto...
Porque meu Jesus aceita até o diabo
Porque oração é quando dá vontade
Porque amo meu pecado e Jesus ao mesmo tempo
Porque não me interesso pela Igreja

Vejo o Evangelho sendo mal interpretado
Faço sexo não nego, pego quando puder
Sinto a emoção cante a canção
Viva a vida porque amanhã morreremos
Intimidade não quero, mas vida livre de DEus!

O resultado desse Evangelho
Sou crente,mas sou gay
Sou crente, mas fornico
Sou crente, mas adultero
Sou crente, mas não vou à igreja
Sou crente, mas não leio a Bíblia
Sou crente, mas odeio meus vizinhos
Sou crente, mas não sei o porquê!
Sou crente, mas amo a minha vida do jeito que está!!!














Sim, você, "crente", está no mínimo com uma Bíblia que eu desconheço...

Ah, esqueci! Você não lê a Bíblia!!!

by Julie Marie Castin

quinta-feira, 15 de março de 2012

Abandono

de Dennis Downing
















Depois de terem cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
Então Jesus lhes disse: “Ainda esta noite todos vocês me
abandonarão." Mateus 26:30-31

Abandono. O ato de deixar, largar, se afastar.

Era isso que os discípulos iam fazer com Jesus.
Iam deixá-lo.
Iam se afastar dele.
Iam abandoná-lo.

Jesus sabia disso, tanto é que ele predisse o ato. O incrível é que
ele não o fez com espírito de rancor ou mágoa. Ele não fez com ar
melodramático, todo preocupado consigo mesmo.

Jesus alertou seus melhores amigos da queda que se aproximava, talvez
como quem dissesse - "Não deixe que isso lhe abale. Eu já sabia e não
estou nem um pouco abalado" .

Você já abandonou alguém? Talvez não tenha sido para a morte, mas,
para sofrer ou pagar algo que ia "sobrar" para você. Talvez foi
porque não aguentava ver o que ela estava passando. Ou porque você
não quis passar pela mesma coisa. Ainda lembra? Ou, ainda lembra ter
sido abandonado?

Você já pensou que Jesus poderia ter escolhido outros discípulos? Ele
poderia ter chamado homens valentes, ex-combatentes ou mercenários,
homens com coração de ferro que teriam lutado até a última gota de
sangue pelo seu mestre.

Mas, ele chamou homens comuns, medrosos, fracos - com as mesmas
falhas que eu e você. Não lhe encoraja saber que no exército do
Senhor, tem lugar para pessoas como eu e você?

Oremos: Corajoso Senhor, que alívio saber que o Senhor tem coragem o
suficiente para todos nós. Que bom saber que quando eu tropeço,
escorrego, ou caio, o Senhor já antecipou isso e já estará com a mão
estendida para me levantar de novo. Não quero me condicionar a pecar,
mas, fico grato por saber que no Reino dos Céus há lugar também para
pecadores como eu. Em nome do nosso amado Jesus eu oro. Amém.


www.iluminalma.com.br