sexta-feira, 23 de março de 2012
Discussões, verdades e o Caminho...
quinta-feira, 22 de março de 2012
Escalar árvores ou sentar no ramos
José estava sentado firmemente no seu galho na árvore. Este era grosso, confiável e perfeito para servir de assento. Era tão forte que não tremia com as tempestades, nem se agitava quando os ventos sopravam. Aquele ramo era previsível e sólido e José não tinha intenção de deixá-lo.
Isso até que lhe ordenaram que subisse num outro ramo.
Sentado a salvo em seu ramo, ele olhou para aquele que Deus queria que subisse. Jamais vira outro tão fino! "Esse não é lugar para um homem ir!" disse consigo mesmo. "Não há lugar para sentar. Não há proteção das intempéries. E como seria possível dormir pendurado nesse galhinho vacilante?" Ele recuou um pouco, apoiou-se no tronco e pensou na situação.
O bom senso lhe dizia que não subisse no galho. "Concebido pelo Espírito Santo? Pense bem!"
A autodefesa lhe dizia para não fazer isso. "Quem vai acreditar em mim? O que nossas famílias vão pensar?"
A conveniência o aconselhava a não fazê-lo. "Bem quando eu esperava estabelecer-me e criar uma família."
O orgulho lhe recomendava o mesmo. "Se ela pensa que vou acreditar numa história dessas..."
Mas Deus lhe dissera para fazer isso, sendo essa a sua preocupação.
A idéia o aborrecia porque estava feliz na situação presente. A vida perto do tronco era boa. O seu ramo era suficientemente grande para permitir que ficasse confortável. Ele estava próximo a inúmeros outros sentadores em galhos fizera algumas contribuições válidas para a comunidade de árvores. Afinal de contas, não visitava regularmente os doentes no Centro Médico do Ramo Norte? Não era ele também o melhor tenor no Coral do Arvoredo? E o que dizer da aula que dava sobre herança religiosa, com o título apropriado de "Nossa Arvore Genealógica"? Deus certamente não ia querer que deixasse tudo isso. Ele tinha... bem, poderia ter dito que tinha raízes no lugar.
Além disso ele conhecia o tipo de sujeito que se atira a uma aventura sozinho. Radical. Extremista. Liberal. Sempre se excedendo. Sempre agitando as folhas. Sujeitos com a cabeça cheia de idéias estranhas, procurando frutas estranhas. Os que são estáveis são aqueles que sabem como ficar perto de casa e deixar as coisas correrem.
Acho que alguns de vocês compreendem José. Sabem como ele se sente, não é? Já estiveram ali. Você sorri porque já foi também chamado para arriscar-se e subir em outro galho. Conhece o desequilíbrio gerado quando tenta manter um pé na sua própria vontade e outro na dele. Você também enfiou as unhas na casca da árvore para segurar-se melhor. Você conhece muito bem as borboletas que voam na boca de seu estômago quando percebe que há mudanças no ar.
Qualquer que seja a natureza do chamado, as conseqüências são as mesmas: guerra civil. Embora seu coração possa dizer sim, seus pés dizem não. As desculpas surgem como folhas douradas quando sopra um vento de outono. "Essa não é a minha área." "É hora de outro tomar a responsabilidade." "Não agora. Faço isso amanhã"
Mas eventualmente você acaba contemplando uma árvore nua e uma escolha difícil: A vontade dele ou a sua?
José escolheu a dele. Afinal de contas, era realmente a única opção. José sabia que a única coisa pior do que uma aventura no desconhecido era a idéia de negar seu Mestre. Resoluto então, ele agarrou o ramo menor. Com os lábios apertados e um olhar decidido, colocou uma mão na frente da outra até que ficou balançando no ar com apenas a sua fé em Deus como uma rede protetora.
Conforme o desenrolar dos acontecimentos, os temores de José foram justificados. A vida não se mostrou mais tão confortável quanto antes. O galho que agarrou era de fato bem fino: o Messias deveria nascer de Maria e ser criado em sua casa. Ele tomou banhos frios durante nove meses para que o nenê pudesse nascer de uma virgem. Ele teve de empurrar as ovelhas e limpar o chão sujo para que sua mulher tivesse um lugar para dar à luz. Ele se tornou um fugitivo da lei. Passou dois anos tentando aprender egípcio. Houve ocasiões em que esse ramo deve ter balançado furiosamente ao sabor do vento. Mas José apenas fechou os olhos e continuou firme.
Você pode estar, no entanto, certo de uma coisa. Ele jamais se arrependeu. A recompensa de sua coragem foi doce. Um só olhar para a face celestial daquela criança e ele teria feito tudo de novo num momento.
Você já foi chamado a aventurar-se por Deus? Fique certo de que não vai ser fácil. Subir em galhos nunca foi fácil. Pergunte a José. Ou, melhor ainda, pergunte a Jesus.
Ele sabe melhor do que ninguém quanto custa ser pendurado num madeiro...
terça-feira, 20 de março de 2012
Nem Deus socorre Dawkins
(Em português, o título original seria Sobre a origem das espécies por meio da seleção natural ou a preservação de raças favorecidas na luta pela vida)
O episódio vale mais a pena como anedota. Sim, o reverendo Fraser tem um bom argumento quanto à identificação entre boa memória para livros e filiação religiosa (ou "científica"), mas essa foi apenas uma das muitas perguntas da pesquisa. O conjunto de dados é bem sombrio, para o leitor que se considera cristão. Mas não é surpreendente, porque a mesma coisa acontece aqui no Brasil. Que objeções o reverendo Fraser poderia levantar ao dado de que boa parte dos autodeclarados cristãos não reza, não vai à igreja (exceto em casamentos, funerais, batizados, e quem sabe na Páscoa e no Natal, como na piada dos esquilos), e nem mesmo crê na divindade de Cristo e na sua ressurreição física?
Só lamento que não haja na pesquisa (pelo menos no que foi publicado até agora) questões sobre como os autodeclarados cristãos veem temas de ciência e fé. Espero que esse conteúdo esteja nas 20 questões cujas respostas a fundação promete publicar em um futuro próximo.
Marcio Campos, extraído da coluna Tubo de Ensaio, do jornal Gazeta do Povo
Alerta: falsas conversões entre adolescentes cristãos.
Se você é pai ou mãe de um adolescente cristão, Kenda Creasy Dean (foto) faz um alerta: seu filho está seguindo uma forma mutante de cristianismo e você pode ser o responsável.
segunda-feira, 19 de março de 2012
Qual o sinal de maturidade do cristão?
O que tem substituído o desejo de conhecer a Bíblia de forma mais profunda? Por que vemos tanta gente analfabeta nas igrejas, sem condições de compartilhar suas crenças, sue conhecimento de Cristo, sem conseguir falar ao mundo a razão de sua esperança, como Pedro 3.15 nos exorta?
Tenho alguns pensamentos a respeito disso...
Sabe o que é hedonismo? É a busca do prazer como prioridade na vida. É o princípio do importante é ser feliz e ter prazer, não interessa se estiver ligado ao sexo desenfreado, ao consumo de drogas, à autoflagelação... O importante é fazer o que se tem vontade, não o que é certo. Até porque, na pós-modernidade não existe certo nem errado, existe “depende do ponto de vista”.
Mas por que essa busca é absurda do ponto cristão? Deus só quer que a gente sofra, que não tenha um momento bom nessa vida passageira?
Não, não é isso.
Deus quer que tenhamos uma vida feliz, sim, mas há princípios a serem respeitados. Essa coisa de “vale tudo” só vale na música do falecido Tim Maia, não no pensamento cristão...
Então vamos por partes...
Cristo veio ao mundo para morrer por nós, isso é fato, todo cristão sabe disso. O problema é muita gente resolveu ignorar o que Ele fez ANTES da crucificação. Antes desse momento derradeiro no plano de salvação, Jesus andou entre nós, como homem, para dar o exemplo de vida. Ele mostrou em diversos ensinamentos, em especial no sermão da montanha, que na maioria das vezes (sim, eu disse MAIORIA) em que seguimos nosso coração contaminado, falho, pecador, lazarento de rebelde, vamos desagradar a Deus.
Daí continuamos...
Uma criança não vai pra escola, toda feliz, para estudar. Ela vai obrigada. Mesmo as que gostam de ir pra escola pensam nos colegas e nas brincadeiras, não no estudo. Até aí tudo bem, estamos falando de crianças. Hoje me deparo com igrejas onde muitos, em especial jovens e adolescentes, encaram a igreja como se fosse sua casa ou sua escola. E demonstram toda a falta de seriedade com sua vida cristã...
Dessa forma, as pessoas só buscam o que dá prazer. E música dá prazer, claro. É com ela que lavar a louça fica menos insuportável, que limpar a casa fica um pouco menos cansativo, que a viagem parece mais curta, que o tempo passa rápido...
Opa, uma pista...
Aí entra o hedonismo. Vejo que o louvor tem sido encarado como a melhor parte do culto porque dá prazer e faz com que o tempo passe rápido. Dessa forma, parece que estar no templo é mais ou menos com ir ao dentista (nada contra os dentistas, apenas cito a metáfora mais utilizada para sofrimento, rsrs). Infelizmente é esse mesmo coração que abre a boca para cantar “é melhor um dia em teu altar que mil em outro lugar”.
Mas por que estudar a Bíblia não é encarado dessa forma tão “espiritual”?
Bom, voltemos à lembrança da criança na escola. Uma pessoa imatura só estuda porque é forçada, e mesmo assim as chances de não aprender nada são tremendas, pois não há envolvimento nem desejo de reter o aprendizado. É o que acontece na igreja. Vejo cristãos se embolando nos rudimentos da fé, no básico do básico, e me identifico com o escritor de Hebreus quando diz que eles já deveriam ser mestres pelo tempo que estavam na igreja, mas como se recusam a amadurecer, sempre tinha que ter alguém ensinando tudo de novo (Hb 5.12). E mais: os chama de crianças (Hb 5.13).
É por essas e outras que temos ouvido músicas que fazem qualquer teólogo, qualquer pessoa que leve a Bíblia a sério querer levantar e sair do templo. Heresias, filosofias contrárias à Bíblia e recheadas de “boa intenção” (que nada mais é do que meu ego e minha vontade camuflados de espiritualidade), que passam despercebidas porque a métrica da música é perfeita e a rima é boa... Gente imitando cantores da moda, até mesmo na choradeira na hora da música (sim, covers da Ana Paula Valadão). Outras, extremamente pobres, rimando “Jesus com luz”, demonstram jargões evangélicos de quem não tem nada a dizer por não conhecer a Escritura. E o pior é que esse lixo é escolhido pra cantar nas igrejas não por ter sido escolhido a dedo, por uma questão espiritual, mas simplesmente porque estão nas paradas de sucesso gospel... Estou admirada que ainda não começaram a cantar “Ai se te pego” no púlpito...
Mais ainda, estudar a Bíblia é aprender que tenho muito o que mudar
E para continuar com o mesmo pensamento, mas com um álibi perfeito, eu deixo a Bíblia de lado. E, como nosso ex-presidente, quando as coisas dão errado eu venho com a velha desculpa: puxa, eu não sabia...
Estudar a Bíblia é sinal de maturidade, de que o cristão não se deixa pela sua natureza carnal, mas que a sacrifica pelo que é correto diante de Deus. Que quer se aprofundar nos mandamentos de Deus, a ponto do Salmo 119 realmente ser verdadeiro em sua vida: uma declaração de amor à Palavra de Deus.
Carregar uma Bíblia é tão perigoso quanto carregar uma arma. Perigosa para mim, que fique bem claro, quando eu me recuso a me guiar por ela. Ela é cortante e apta para discernir pensamentos e intenções do coração (Hb 4.12). Traduzindo: ela vai expor o que eu realmente penso. Por isso ela é perigosa para mim também: se eu não estiver buscando a vontade de Deus, vou ver, com todas as letras, o quanto estou desagradando a Deus. Então é preferível ficar na ignorância e ficar com as idiotices que me agradam e concordam comigo... Esse é o motivo que Paulo escreve para Timóteo: “Pois virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, sentindo coceira nos ouvidos, segundo os seus próprios desejos juntarão mestres para si mesmos.” (2Tm 4.3).
Minha geração quer o mesmo sentimento da balada, das festas dentro da igreja. Mesmo que não assuma, qualquer pessoa que conhece o que se busca na balada reconhece essa busca na vida dos “irmãos” (Paulo me autoriza a usar aspas quando falo de pessoas assim). Um evangelho que prega a morte de si mesmo, a abnegação da minha carne, o carregar a cruz de Cristo, pagar o preço de seguí-Lo não é interessante, mas é único que salva. Fazer a vontade de Deus é trilhar o caminho a Ele... Já fazer minha vontade...
Bem, que descubram diante de Deus, naquele dia, o quando seu coração enganoso os afastou do Pai, mesmo batendo palminhas e fazendo coreografias na igreja, inda a confraternizações e encontros, mas acumulando poeiras
sexta-feira, 16 de março de 2012
A vida sem amor se corrompe...
O evangelho que desconheço
Um Jesus manero
Um amor sem compromisso
Um vida sem responsabilidades
Não prego o Evangelho correto...
Porque meu Jesus aceita até o diabo
Porque oração é quando dá vontade
Porque amo meu pecado e Jesus ao mesmo tempo
Porque não me interesso pela Igreja
Vejo o Evangelho sendo mal interpretado
Faço sexo não nego, pego quando puder
Sinto a emoção cante a canção
Viva a vida porque amanhã morreremos
Intimidade não quero, mas vida livre de DEus!
O resultado desse Evangelho
Sou crente,mas sou gay
Sou crente, mas fornico
Sou crente, mas adultero
Sou crente, mas não vou à igreja
Sou crente, mas não leio a Bíblia
Sou crente, mas odeio meus vizinhos
Sou crente, mas não sei o porquê!
Sou crente, mas amo a minha vida do jeito que está!!!
Ah, esqueci! Você não lê a Bíblia!!!
by Julie Marie Castin
quinta-feira, 15 de março de 2012
Abandono
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