sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Enquanto isso, no Egito...



Colaboração da minha amigona supergêmea Gil, me fazendo rir com essa foto sem noção, =)

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A pós-modernidade me enganou

Sinto-me traída. Desrespeitada. Tudo por culpa da pós-modernidade .
Ela chegou de mansinho, manifestou-se inicialmente de forma brilhante, com uma aparência inovadora. Parecia ser a realização dos meus sonhos, de ver conceitos e idéias evoluindo de forma promissora e ajudando o mundo a ser um lugar melhor e as pessoas a serem mais conscientes.
Mentira.
Ao analisá-la, vejo que o que ela faz é olhar pra mim e dizer que todos os conceitos nos quais fui criada (e bem criada, diga-se de passagem!), e que são base para o que sou hoje, devem ser deixados de lado. E quando ela me diz isso, me ofende, pois se ela considera que seguir o conjunto desses conceitos é algo falido, ultrapassado, arcaico, então eu sou uma criatura falida, ultrapassada e arcaica! E posso garantir que não sou. Passar esses conceitos para frente, então... Logo será motivo para ficar trancado numa cadeia... E qualquer um sabe isso está mais próximo do que se imagina...

Ao invés de ser uma pessoa bem resolvida e firmada em pilares, devo ser uma criatura híbrida sem definição moral de nada. Como se tudo o que sempre foi preto e branco na minha vida fosse obrigado a ser degradê. Claro que o degradê é bonito, mas serve para que?

Aliás, pesquisando no Google (oráculo), descobri pelo Dicionário Houaiss que degradé significa "o mesmo que degradação, no sentido de modificação gradual de matizes..." Isso porque esse processo retira os limites entre uma cor e outra. Mas a palavra me diz outra coisa: degradar.

Isso mesmo. Degradação. No sentido social, moral, mental.
Confundindo tudo e eliminando limites que sempre me protegeram, e que para isso muitas vezes me disseram "não". E enquanto agradeço por cada "não pode", "isto é errado" e outras expressões de cuidado e orientação, a geração que se levanta rouba poe esporte, agride professores e mata os pais por serem eles obstáculos para sua desenfreada busca pela satisfação da própria vontade.
Essa pós-modernidade cria pessoas que ignoram o passado. Conquistas, descobertas, análises, tudo não passa de coisa velha, descartada, substituída por muita informação inútil, que apenas apóia o hedonismo, mais nada. Muita informação para praticamente nenhum uso. Uso útil, pois servem em sua maioria para popularidades efêmeras e distorções sociais. As espirituais, então, poderiam tecer um script para um bom filme de terror. Abrindo mão de Deus, por achá-lo uma concepção velha guarda, não entende a vanguarda que buscam, nem fazem idéia do que estão semeando em suas vidas.



Sinto-me decepcionada com tudo isso. Nossas mídias evoluíram, mas são usadas para disseminar notícias estúpidas, ensinamentos absurdos, teorias ridículas. O desejo de se libertar dos modelos antigos, muitas vezes descontextualizados em sua FORMA comete o erro de, como diria o ditado inglês, "jogar a água da banheira com o bebê dentro".

Não posso deixar de lado o que foi e é a essência dos meus pensamentos, das minhas atitudes. Se eu abrir mão de tudo isso não me sentirei pós-moderna. Vou me sentir vazia, superficial, fútil, volúvel, manipulável. Sem expressão. Sem valores. Sem princípios, sem rumo.

Aliás, essa é uma das características pós-modernas: velocidade, sem saber para onde quer ir. Quando Alice, no conto de Lewis Carroll, pergunta ao gato o melhor caminho, ele pergunta: "E para onde você quer ir?" Quando ela responde, dizendo que não sabe, ele finaliza: "Se você não sabe para onde quer ir, qualquer caminho serve." Se o gato fosse pós-moderno, diria: "não tem problema, vá pra qualquer lugar, desde que você esteja feliz..."
Qual o rumo que a sociedade está tomando, se ignora as instruções mas pisa no acelerador?
Diante do abismo, com certeza não teremos tempo para frear...
Mesmo enfeitada e sorrindo, cairá vertiginosamente sem tempo de refletir no que errou...



quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Se Harry Potter fosse brasileiro



O Rony se chamaria Ronyscleidson Wesley da Silva, e teria entrado em Hogwarts pelo PROUNI .

Quadribol seria narrado pelo Galvão Bueno, gravado no Morumbi, e existiria tráfico de poções alucinógenas.

O ‘Chapéu Seletor Falante’ seria um boné de aba reta.

Tiririca seria Ministro da Magia.

A banda preferida de Lord Voldemort seria INIMIGOS DO HP.

Hermione estaria grávida no segundo filme.

Grifinória, Sonserina, Lufa-Lufa e Corvinal seriam escolas de samba.

A escola Hogwarts estaria de greve.

Os filmes seriam “A Pedra do Crack”,”A Câmara de Gás”,”O Prisioneiro do Carandiru” “O Cálice Ou Eu te Mato”.

O Torneio Tribruxo iria virar uma micareta de 3 dias com bebida liberada.

Dolores Umbridge seria Dilma Rousseff.

A tia dos doces no trem a caminho de Hogwarts estaria sempre dizendo ‘eu podia estar matando, roubando..."

A Murta que Geme seria a Joelma do Calypso.

O lobo Greyback Fenrir seria interpretado por Tony Ramos.

Dumbledore teria um papagaio, ao invés de uma fênix.

O Beco Diagonal seria na 25 de março (SP).

Galvão Bueno narraria os jogos de quadribol.

Harry Potter não teria uma varinha, mas sim, um revolver calibre 38!

Harry teria de pagar IPVA de vassoura!

Os personagens não precisariam de magia nas paredes do metrô... Lá já estaria um buraco a disposição.

A cicatriz de Harry teria sido resultado de uma bala perdida e não de feitiço.

Varinhas seriam produzidas com madeira roubada.

Varinhas “piratas” seriam vendidas aos montes em barraquinhas no Beco Diagonal.

Hogwarts seria a FEBEM; Azkaban, o Carandiru; Voldemort, o Fernandinho Beiramar e a Ordem da Fênix, o BOPE.

Compraria a Nimbus 2000 nas Casas Bahia, em 24x sem juros, com primeira parcela para 2011!

Harry seria capturado por vários religiosos e devidamente queimado em uma fogueira!

Haveria o bolsa-varinha, bolsa-caldeirão, bolsa-coruja, bolsa-vassoura, etc...

Voldemort seria o comandante do PCC!

A cerveja amanteigada seria uma Skol ou uma Brahma.

A cabana de Hagrid já teria sido reformada pelo Gugu ou Luciano Huck.

A série de livros seria transformada em novela da Globo.

A Floresta Negra já estaria 75% desmatada.

O Hagrid seria interpretado pelo Faustão!

Os integrantes do filme não seriam bruxos, mas sim, macumbeiros.

A prisão de Azkaban estaria super lotada.

O pó de flú seria para “outras viagens”.

Hermione iria participar do programa Soletrando.

A numerosa família Weasley poderia viver de Bolsa-Família.

Os N.O.M.s e N.I.E.M.s (provas importantes nas escolas de magia) seriam facilmente cancelados devido a erros de impressão.

Aprenderia “A magia de sobreviver com um salário mínimo”.

Em Hogwarts, faltariam professores, materiais didáticos, cadeiras(?!) e Dumbledore daria um jeitinho para desviar verbas do ministério de magia destinadas para a educação.

Cruciuatus seria a maldição imperdoável preferida do Cap. Nascimento; Impérius, a da Rede Globo.

Edwiges não seria uma coruja, mas sim, uma pomba.

O professor de defesa contra a arte das trevas seria o Cap. Nascimento.

Caso Neymar estudasse em Hogwarts, arranjaria uma maneira de expulsar o diretor Dumbledore.

Voldemort e Harry seriam convidados para participarem de Casos de Família (Christina Rocha) ou o Programa do Ratinho.
_________________________
Recebi esse e-mail da minha prima Alessandra e me acabei de rir com as comparações. Contextualização é tudo!