O que se percebe nas igrejas, em relação ao louvor, é um desejo de padronização da adoração, para facilitar sua “identificação”, sua “classificação” ou mesmo julgamento por parte de líderes, ou mesmo da igreja como um todo. Ao pré-estabelecer os parâmetros de um louvor, para que este seja reconhecido e aceito pela igreja, busca-se a ideia de unidade ou nivelação espiritual, ambas enganosas quando surgem de um conceito de igualdade mais preocupado com a aprovação do público do que sua essência diante de Deus. Estamos lidando com uma geração que valoriza a estética e que prefere a aparência ao invés de uma análise de princípios e essência. Resumindo: desde que agrade, não importa a base, o fundamento, a intenção do trabalho.
Esse pensamento resulta da secularização de algumas áreas da igreja, pois o individualismo exacerbado e a necessidade de recursos cada vez mais modernos podem substituir, de forma tremendamente nociva ao corpo de Cristo, a verdadeira adoração, o reconhecimento da majestade e grandeza de Deus.
Aliás, essa é uma das características do “novo” louvor. Como a pós-modernidade enaltece o prazer, muitos ministérios de música têm se adaptado ao estilo da moda, imitando “ministrações” da cantora A ou do pastor B, por serem os formadores de opinião, mas na verdade apenas lançam moda. E sabe-se que a moda é algo superficial, passageiro e substituível ao menor sinal de tédio ou descontentamento. Por essa busca, há que se encontrar os melhores músicos, os instrumentos mais modernos, pois para que o público participe da adoração precisa haver qualidade no equipamento, mais do que compromisso com Deus.
Também é comum a transformação do momento de louvor em um show, trabalhado e desenvolvido para agradar ao membro, à pessoa que frequenta a igreja, mas não a Deus. Seu nome é utilizado como justificativa para grupos estarem à frente, mas muitas vezes não há intenção de oferecer a Ele (e somente Ele) o momento apresentado.
Quando se fala em louvor e adoração, automaticamente vem à mente o momento de cânticos da igreja, onde os mais jovens podem expressar de uma maneira mais contemporânea sua participação musical, normalmente mostrando o quanto sabe imitar, com todas as suas singularidades, o cantor gospel da moda. Isso é um engano, pois vemos em vários textos bíblicos que a adoração nunca se limitou ao ambiente da igreja, muito menos a um momento na liturgia, ou ao estilo de música, mas ao estado de reconhecimento da grandeza do Senhor, independente da situação e do lugar.
Cria-se o clima perfeito para induzir o povo a se emocionar, para atestar que Deus está se manifestando no lugar. Numa sociedade adestrada para evitar o ato de pensar, mas condicionada a fazer sua própria vontade na busca de atividades prazerosas, seleciona-se oportunidade, estilo e lugar para adorar a Deus, quando esta é a direção contrária à adoração espontânea.
Como adoradores, devemos ajudar a igreja a recuperar o foco no merecedor da adoração, Deus. Independente do equipamento, da técnica vocal. Cada membro, cada cristão, cada adorador não pode ter como base a estrutura humana para adorar, pois na ausência desta, todo o “clima espiritual” se vai e sobra a frustração e a quebra da conexão com Deus. Minha adoração não pode estar baseada no clima ao meu redor, pois muitas vezes, como vemos na Bíblia, em Salmos, nos momentos de angústia o salmista adora a Deus. Como, então, buscar o momento de paz, tranquilidade, estabilidade para então adorar ao Senhor?
Outro ponto importante, essencial para recuperarmos a identidade da igreja de Cristo, é reavivar o senso coletivo, tirando o foco da individualidade exacerbada e supervalorizada neste século, para que a adoração na igreja possa ser resultado de um grupo que se mantém buscando a Deus em um único pensamento, para então estarmos sincronizados em essência, não em formas e rituais.
Ao buscar a compreensão da essência, e não da forma, entenderemos melhor como nossa adoração genuína é destituída de ritos, fórmulas mágicas, padrões, mas que mesmo em meio às nossas diferenças se torna unificado diante de Deus. Da mesma maneira, ritmos e gostos pessoais, em momentos de reunião de várias faixas etárias, devem ser deixados momentaneamente de lado em prol da unidade espiritual da igreja. Resumindo: buscar evitar os extremos da pós-modernidade, que destruam o objetivo da igreja como Corpo de Cristo, criada para louvar a Deus.
Esse pensamento resulta da secularização de algumas áreas da igreja, pois o individualismo exacerbado e a necessidade de recursos cada vez mais modernos podem substituir, de forma tremendamente nociva ao corpo de Cristo, a verdadeira adoração, o reconhecimento da majestade e grandeza de Deus.
Aliás, essa é uma das características do “novo” louvor. Como a pós-modernidade enaltece o prazer, muitos ministérios de música têm se adaptado ao estilo da moda, imitando “ministrações” da cantora A ou do pastor B, por serem os formadores de opinião, mas na verdade apenas lançam moda. E sabe-se que a moda é algo superficial, passageiro e substituível ao menor sinal de tédio ou descontentamento. Por essa busca, há que se encontrar os melhores músicos, os instrumentos mais modernos, pois para que o público participe da adoração precisa haver qualidade no equipamento, mais do que compromisso com Deus.
Também é comum a transformação do momento de louvor em um show, trabalhado e desenvolvido para agradar ao membro, à pessoa que frequenta a igreja, mas não a Deus. Seu nome é utilizado como justificativa para grupos estarem à frente, mas muitas vezes não há intenção de oferecer a Ele (e somente Ele) o momento apresentado.
Quando se fala em louvor e adoração, automaticamente vem à mente o momento de cânticos da igreja, onde os mais jovens podem expressar de uma maneira mais contemporânea sua participação musical, normalmente mostrando o quanto sabe imitar, com todas as suas singularidades, o cantor gospel da moda. Isso é um engano, pois vemos em vários textos bíblicos que a adoração nunca se limitou ao ambiente da igreja, muito menos a um momento na liturgia, ou ao estilo de música, mas ao estado de reconhecimento da grandeza do Senhor, independente da situação e do lugar.
Cria-se o clima perfeito para induzir o povo a se emocionar, para atestar que Deus está se manifestando no lugar. Numa sociedade adestrada para evitar o ato de pensar, mas condicionada a fazer sua própria vontade na busca de atividades prazerosas, seleciona-se oportunidade, estilo e lugar para adorar a Deus, quando esta é a direção contrária à adoração espontânea.
Como adoradores, devemos ajudar a igreja a recuperar o foco no merecedor da adoração, Deus. Independente do equipamento, da técnica vocal. Cada membro, cada cristão, cada adorador não pode ter como base a estrutura humana para adorar, pois na ausência desta, todo o “clima espiritual” se vai e sobra a frustração e a quebra da conexão com Deus. Minha adoração não pode estar baseada no clima ao meu redor, pois muitas vezes, como vemos na Bíblia, em Salmos, nos momentos de angústia o salmista adora a Deus. Como, então, buscar o momento de paz, tranquilidade, estabilidade para então adorar ao Senhor?
Outro ponto importante, essencial para recuperarmos a identidade da igreja de Cristo, é reavivar o senso coletivo, tirando o foco da individualidade exacerbada e supervalorizada neste século, para que a adoração na igreja possa ser resultado de um grupo que se mantém buscando a Deus em um único pensamento, para então estarmos sincronizados em essência, não em formas e rituais.
Ao buscar a compreensão da essência, e não da forma, entenderemos melhor como nossa adoração genuína é destituída de ritos, fórmulas mágicas, padrões, mas que mesmo em meio às nossas diferenças se torna unificado diante de Deus. Da mesma maneira, ritmos e gostos pessoais, em momentos de reunião de várias faixas etárias, devem ser deixados momentaneamente de lado em prol da unidade espiritual da igreja. Resumindo: buscar evitar os extremos da pós-modernidade, que destruam o objetivo da igreja como Corpo de Cristo, criada para louvar a Deus.
Marielen Cordeiro
______________________________
Texto produzido por mim, para a disciplina de Louvor e Adoração, parte do programa do curso de Bacharel em Teologia, no qual me formo no final deste ano!